terça-feira, 31 de janeiro de 2012



via wooster collective

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via wooster collective

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Uma boa ideia para activação de marca durante o verão.







via the cool hunter

Posted by ... Unknown às 17:47
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Em tempos li no jornal briefing um artigo de opinião intitulado “Era uma vez uma marca” da autoria de Gonçalo Félix da Costa.

O autor recorre a uma estrutura do tipo “estória de encantar” para fazer um julgamento de moral duvidoso sobre as marcas que não investem numa boa história para chegar aos seus consumidores.

O que é que artigos como estes nos revelam?

Em primeiro lugar que o mercado está altamente vulnerável a estas considerações infelizes e infantis sobre a sociedade de consumo. Esta última está a mudar e a pedir novos “approaches” para que se consiga vingar num mercado cada vez mais confuso e fragmentado (derivado à profusão de meios e à capacidade de escolha e livre arbítrio que o consumidor passou a ter).

Em segundo lugar que se criou uma nova classe de pseudo-visionários que julgam ter descoberto a solução para convencer os consumidores – Basta contar uma história que o sucesso de uma marca está garantido.

Em terceiro lugar que tudo isto ainda está muito imaturo e “colado com cuspo” ao ponto de um editor permitir que um texto destes possa ser publicado, com destaque, num dos principais meios de divulgação da indústria publicitária e que um autor possa pensar que uma alegoria desta natureza tenha um efeito pedagógico junto das empresas.

Julgo ser grave estar a tratar o consumidor como um individuo que está perto de se parecer como um idiota. Naturalmente que uma boa história pode fazer muito por uma marca, mas não nos venham atirar areia para os olhos quando fazem desta a única salvação possível para uma marca.

Contem histórias que valham a pena, que tenham lógica e que sejam uma consequência natural da evolução de uma marca. Sejam económicos nessas histórias, e tentem não maçar nem fazer perder tempo precioso dos consumidores à volta de um determinado produto cujo objectivo é servir uma necessidade concreta.

Fica aqui o brilhante artigo: http://www.briefing.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=12898:era-uma-vez-uma-marca&catid=41:opiniao&Itemid=67

Posted by ... Unknown às 17:31
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Com o capitalismo de consumo, não são unicamente os objectos comerciais que se multiplicam e difundem no corpo social, é uma nova cultura, de novos referenciais, que se apodera da quotidianidade. Uma cultura que exalta continuamente os prazeres do bem-estar e dos lazeres, da moda e do "entertainement": Já não se trata dos ideais sacrificiais, mas da fruição de sensações, do corpo, de férias.

Toda uma cultura hedonista edifica-se, afixando os sonhos de felicidade privada sob o signo do "fun", da ligeireza, do erotismo, do humor. Às ideias de renúncia sucedeu uma cultura de desculpabilização, de tentação, de estimulação permanente de desejos. Os ideais heróicos do futuro, típicos da primeira modernidade, deram lugar a uma cultura imediatista de satisfação dos desejos, continuamente renovados. 

Cultura de consumo hiperbólico que se impõe igualmente como uma cultura de marcas. os logótipos afixam-se em todo o lugar e em todos os suportes; aparecem, com o desenvolvimento do "product placement", em filmes e em séries de televisão. os seus nomes brilham em todas as grandes avenidas das cidades, nos museus patrocinados, nas lojas de "duty-free" de todos os aeroportos do mundo, nos sites e nas ligações da internet. A Europa conta com mais boutiques de luxo do que com livrarias. O que é que escapa ainda à maré das marcas? Óculos, relógios, marroquinaria, jóias, material de escritório, equipamentos de desporto, produtos alimentares, telefones, mobiliário de design, tudo entra, agora, no reino das marcas, sejam elas nacionais ou internacionais.

A realidade das marcas mundiais não é certamente nova: aparecem a partir do primeiro momento da sociedade de consumo, no fim do século XIX e no início do século XX. Mas o fenómeno conheceu uma amplificação considerável no decorrer das últimas décadas do século anterior, com a internacionalização crescente das empresas. Implantadas nos cinco continentes, abrangendo todos os sectores, as marcas multiplicam-se e gozam de uma notoriedade internacional crescente devido aos orçamentos faraónicos de marketing.

Algumas delas, desconhecidas há 10 ou 20 anos, tornaram-se estrelas mundiais (google, apple, ...). No momento da cultura planetária, publicam-se regularmente a classificação do valor das 100 maiores marcas mundiais, largamente dominadas, de resto, pelos Estados Unidos da América. A cultura-mundo é a do triunfo das "global brands" e dos seus logótipos universalmente conhecidos.

Marcas que trabalham continuamente para construir a sua imagem e a sua legitimidade, para desenvolver a sua notoriedade e a sua promoção. Às marcas de um único produto, sucedem-se as políticas de extensão de marcas, por vezes, em todos os sentidos: A Virgin é uma editora de música, uma cadeia de lojas multimédia, uma marca de vodka, uma companhia aérea low-cost, um operador de telemóveis; A Armani coloca o seu nome nos hotéis, a Porsche nos relógios, isqueiros, óculos, canetas. A força das marcas revela, por outro lado, o desenvolvimento sem precedentes da contrafacção, agora de amplitude planetária.

Quando o mundo se entretece de logótipos e se encontra inundado por imagens comerciais, mais marcas aparecem como os novos grandes fetiches da cultura-mundo. O que o comprador deseja presentemente é menos um produto do que uma marca com o seu estilo, o seu prestígio, o seu imaginário, a sua força de sonho. Um novo fascínio pelas marcas desdobra-se e já não está circunscrito às elites sociais do ocidente, mas abrange todas as nações, todos os extractos da população, todas as idades.

Mesmo quando se observa hoje um reforço da "sensibilidade ao preço" e um certo desinteresse em relação às marcas este último fenómeno continuar a ser relativo e de geometria variável, os consumidores combinam cada vez mais compras de marcas com compras de não-marcas. Agora, mesmo os mais desfavorecidos conhecem e desejam procurar as mais belas marcas. E enquanto os jovens sonham menos com a moda do que com marcas, Vêem-se alguns pais americanos que vão até dar um nome de marca (Chanel, Armani, Porsche, L'Óreal) aos seus filhos!

Hoje, os jovens conhecem infinitamente melhor os nomes das marcas do que os da história, da literatura ou da religião. Marcas que são bem mais do que etiquetas de produtos de tal maneira estão no centro de inumeráveis fóruns e conversas reais ou on-line: objectos de desejo dos consumidores, as marcas são também novas peças constitutivas da cultura quotidiana em todo o globo. Se a cultura-mundo é uma cultura de marcas, ela é também uma cultura de estrelas e, como se diz hoje em dia, de people. Os "pipole" multiplicam-se, invadem as imagens publicitárias, as revistas, os programas de televisão. Já não há um único domínio que escape ao star-system e à "pipolização".

As marcas apelam cada vez mais às celebridades para associá-las à sua imagem. O people é cada vez mais necessário para as audiências, para amplificar as vendas, para fazer irradiar uma imagem de marca. Não consumimos unicamente produtos, filmes, viagens, música, desporto, consumimos a celebridade como uma maneira de singularizar-personalizar o mundo comercial impessoal. Starmania que não se pode separar da necessidade de evasão e de sonho, mas também de encontrar figuras conhecidas num mundo de mudança contínua e acelerada.

O hiperconsumidor deseja o novo e moda, mas ele deseja igualmente referências e pontos de ancoragem: os "pipole" têm a virtude de responder simultaneamente a esta dupla expectativa, ao combinar estas dimensões contraditórias. Quanto menos as culturas de classe estruturam os comportamentos, menos os produtos se mostram capazes por si só de orientar o consumo; quanto menos as fronteiras, que separam a direita da esquerda, são escavadas, mais eleitores "flutuantes" votam por personalidades e não por programas.

A sociedade do "toda a gente" vem preencher o vazio que acompanha a individualização extrema das nossas sociedades e a balcanização das fronteiras colectivas, a despolitização e a dissolução das tradições de classe. As novas musas trazem do sonho e das histórias personalizadas (intrigas e outras notícias) num universo de banalização tecnológica.

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012



As marcas deixaram de estar associadas a produtos ou serviços para estarem ligadas às nossas aspirações e sonhos enquanto seres humanos. Mas isso não é nenhuma novidade. Pelo contrário, este é o grande objectivo ao qual as marcas dos nossos dias se propõem, fazendo dos seus produtos meros acessórios e complementos da sua existência. As marcas tornaram-se imateriais, aspiracionais, ubíquas e a nossa existência deixou de ser humana para nos tornarmos em consumidores. Até quando isto vai durar? Esta condição é natural para nós?

É certo que uma sociedade com marcas bem desenvolvidas é sinónimo de prosperidade e mesmo de riqueza e não há qualquer dúvida que uma das partes que mais contribui são as marcas que habitam o sistema de consumo, no entanto, a longo prazo, corremos o risco de estarmos a abandonar e a substituir valores adquiridos por novos valores cuja sustentação não é, muitas vezes, absolutamente clara.

Posted by ... Unknown às 14:34
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012


Posted by ... Unknown às 14:12
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As marcas são necessárias. Não imagino um mundo sem marcas, isento de impulsos publicitários em que nos restringem a escolha a apenas um produto. Não deve ser uma existência fácil.

Consumir passou a ser uma característica inata ao ser humano. Sempre o foi, no entanto, usamos o verbo “passou” quando nos posicionamos na actual sociedade de consumo. Mais do que nunca, os nossos impulsos consumistas são estimulados por milhares de impactações diárias que recebemos aonde quer que estejamos. E se não estivermos lá, as marcas conseguem chegar até nós, deslocando-se a uma velocidade avassaladora.

Daqui resultam consequências que nos afectam. Para quem pode consumir e gosta de consumir, o mundo está aos seus pés. A atenção passa a ser desviada, quase exclusivamente, para este acto tão banal nos nossos dias. “Hoje vou ver montras e fazer compras” é um programa habitual. Para quem não pode consumir, resta-lhe imaginar que um dia o poderá fazer. Ficam-se pelo programa de “hoje vou ver montras”.

Em ambos os casos o simbolismo com que as marcas inundam o nosso espaço público torna-se evidente, por vezes demolidor.

Posted by ... Unknown às 13:59
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012


Arrepiante e inspirador

Posted by ... Unknown às 16:17
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Fase 1: Definição

1.1. Quantificação da oportunidade para o crescimento e valorização da marca

Após quantificar os seus CMV's (Consumidores mais valiosos), deverá debruçar-se sobre o potencial da categoria na qual o seu produto está inserido. Para tal deverá usar uma matriz que combine a informação relativa às vendas do seu produto com a informação que caracteriza os hábitos de consumo da categoria na qual o seu produto está inserido, como poderá observar no gráfico em baixo:

Os CMV´s que são "medium and heavy users" da sua marca e simultaneamente da categoria estão assinalados a cor vermelha. Dependente da oportunidade de negócio poderá querer identificar potenciais CMV's que sejam "light users" na categoria ou mesmo "non-users".

Este gráfico, que poderemos chamar de "matriz de oportunidade" permite-lhe mapear quantos CMV´s tem neste momento e como se distribuem pela categoria onde o seu produto está inserido.

Posted by ... Unknown às 15:02
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Subitamente o universo simbólico das marcas passou a contemplar chavões como “a satisfação de um desejo ou aspiração”, ou “a ilusão de aceder a um estilo de vida”, ou ainda “a liberdade de afirmação e o direito à diferença”.

Não foi raras vezes que vi escrito coisas como “um mundo sem marcas afigura-se marcado pela ausência de símbolos, de sonho, de individualidade, de afirmação, logo um mundo onde eu existo menos”.

Trata-se de uma afirmação não só falsa como perigosa.

As marcas apoderaram-se dos valores universais do ser humano e estão a usá-los como veículos de comunicação para impactar os seus consumidores. Serão as marcas a reagir aos novos consumidores, ou a condicionar os novos consumidores? Parece-me que a primeira hipótese é a mais credível.

Não são as marcas que nos vão proporcionar liberdade ou individualidade. Poderemos, sim, contar com elas para vincar algumas das ambições que pretendemos para nós, mas definitivamente não podemos depender delas para ser.

Posted by ... Unknown às 11:10
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via wooster collective

Posted by ... Unknown às 11:06
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INICIAR UM PROGRAMA DE MARKETING RELACIONAL

Estas são as 4 fases que um programa de marketing relacional deverá conter:

1. Definição a oportunidade que um programa de marketing relacional representa para a sua marca

1.1 Quantificação da oportunidade para o crescimento e a valorização (equity) da sua marca
1.2 Definição das atitudes, demografia e comportamentos dos seus CMV's (Clientes mais valiosos)
1.3 Desenvolvimento da estratégia de marketing relacional, da geração mútua de valor entre a marca e os seus consumidores

2. Desenvolvimento do programa de marketing relacional

2.1 Desenvolvimento do conceito, conteúdos, suportes de comunicação e sistemas de premiação/reconhecimento

3. Implementação do programa de marketing relacional

3.1 Planeamento da estratégia e das suas várias fases de implementação

4. Mensuração do programa de marketing relacional

4.1 Recolha de dados ao longo do programa
4.2 Realização de pilotos para testar reacções
4.3 Avaliação de resultados qualitativos e quantitativos

Posted by ... Unknown às 10:23
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012


BIG BANG BIG BOOM - the new wall-painted animation by BLU from blu on Vimeo.


via (LSD)

Posted by ... Unknown às 18:00
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Posted by ... Unknown às 17:43
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Toda a percepção sobre o consumo que as marcas nos oferecem são unilaterais, ou seja, está orientada apenas numa direcção: a afirmação da individualidade através do acto de consumir. E tem toda a lógica, pois as marcas são detidas por empresas que existem com um propósito basilar: gerar lucro e consequentemente riqueza.

O prazer de consumir existe e todos nós vivemos com eles. O próprio acto de “não consumir” reflecte o poder visceral deste hábito cada vez mais intrínseco à nossa condição. Esgotado a primeira fase da sociedade de consumo, centrada fundamental na criação de produtos e serviços facilitadores de vida, houve necessidade de se inventar novos padrões de consumo para que as marcas consigam sobreviver. A publicidade deu lugar ao branding.

Como vai ser a partir de agora?

Posted by ... Unknown às 17:32
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domingo, 22 de janeiro de 2012




A nossa vida intelectual e os nossos espaços públicos estão a ser colonizados pelas marcas e pelo marketing. Para que uma sociedade seja saudável é muito importante manter e cultivar os espaços públicos nos quais nos possamos afirmar como cidadãos e não como consumidores. Será que ainda existe esse espaço ou já o perdemos totalmente?

Este é um ponto de partida para uma reflexão que cada vez mais se impõe, tendo em conta o momento actual do nosso país. Estamos em crise e a sua maior expressão, certamente, será sentida na capacidade de consumo que nos assiste enquanto cidadãos.

Passamos de um mercado de consumo que pretendia antecipar e satisfazer as nossas necessidades para um mercado que passou a criar novas necessidades e agora até se propõe a construir relações emocionais com os seus consumidores.

Ao entrarmos neste último campo, os limites deixam de ser claros, passando a ser legítimo às empresas empreenderam qualquer tipo de acção, recorrendo a doses massivas de branding para conquistarem um pouco de espaço na mente dos cidadãos e, assim, lentamente, iniciarem a transformação dos cidadãos em consumidores, ávidos de produtos sem utilidade, sem vontade própria e com uma falsa sensação de segurança, proporcionada por uma sensação de harmonia artificial, criada em laboratório pelas marcas que povoam o nosso quotidiano.

A nossa mente está a ser colonizada por ligações emocionais falsas e que, por vezes, nos poderão a levar a reacções condicionadas e naturalmente opostas à nossa condição enquanto pessoas, enquanto cidadãos.

E agora coloca-se o grande desafio: Com esta crise, vamos reconquistar os nossos espaços públicos livre das marcas porque não temos capacidade de consumir ou porque a nosso modelo de sociedade de consumo já se esgotou?

Ou será que a condição de cidadão foi esquecida e mesmo substituída pela condição de consumidor e as marcas vão encontrar um novo modelo de consumo que nos satisfaça?

Posted by ... Unknown às 00:26
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terça-feira, 17 de janeiro de 2012




via vandalog

Posted by ... Unknown às 13:19
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A profusão de marcas que existe no mercado torna-o extremamente competitivo e todas elas pretendem uma parte da nossa carteira, sob pena de desaparecerem. O actual processo de globalização que actualmente vivenciamos ainda acentua mais esta realidade, derrubando fronteiras, estabelecendo padrões horizontalizados e destruindo todas as afirmações regionais.

Os símbolos tornaram-se globais e o rapper de nova York deixou de o ser para se tornar simplesmente um rapper, seja em Nova York, Moscovo ou Santiago do Cacém. O poder das marcas assim o permitiu, assente, não só, na sua capacidade produtiva, como também no despontar de cada vez mais sociedades ávidas de consumir simbologia proveniente dos países ou das regiões com mais poder económico.

Será o consumidor, neste caso, uma vítima? Ou um carrasco?

Posted by ... Unknown às 12:23
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A beleza da interacção entre a comunicação de marca e a publicidade:

Japan from Edwin Europe on Vimeo.


via adverblog

Posted by ... Unknown às 12:12
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DECIDIR SE O MARKETING RELACIONAL É A ESCOLHA CERTA PARA A SUA MARCA

Independentemente de gerir uma marca global ou local, existem 3 perguntas que necessitam de ser respondidas para avaliar se opta por um programa de marketing relacional. São elas:
1. Qual a dimensão da oportunidade gerada pelos seus CMV's (consumidores mais valiosos) para a sua marca?
2. Até que ponto conhece os seus CMV's?
3. A sua marca tem capacidade de comunicar a longo prazo?


1. Qual a dimensão da oportunidade gerada pelos seus CMV's (consumidores mais valiosos) para a sua marca?

Para se conseguir responder a esta pergunta é necessário saber em primeiro lugar qual o "share" de utilizadores da sua marca quando comparado com a concorrência. O "share" de utilizadores é diferente da noção de "loyalty". A partir deste "share" de utilizadores deverá ser construída uma pirâmide que analisará a concentração de vendas dividida entre "heavy users", "medium users" e "light users".

A diferença entre a análise de "share" de utilização e "loyalty" tem a ver com a quantificação de vendas, ou seja, por exemplo, uma mãe solteira poderá apenas consumir a sua marca, mas esse facto não a faz um CMV uma vez que gasta pouco quando comparada com a média. No entanto, uma mãe de família ao optar pela sua marca para toda a família poderá ser considerada uma CMV devido ao volume, no entanto não significa que não opte pela concorrência.

A análise destes dados poderá revelar que os CMV's da sua marca poderão simultaneamente ser os CMV's das marcas concorrentes. O papel do marketing relacional situa-se, então, na linha da frente com o objectivo de ganhar penetração e "market share".

2. Até que ponto conhece os seus CMV's?

Necessita de saber qual o "click" que mexe com seus CMV's.

Será que possuem hábitos, atitudes e comportamentos diferentes dos CMV's das outras marcas? E deverá ter em conta ainda se se situam em sub-segmentos de consumidores.

Um programa de marketing relacional, desenhado para impactar de uma forma diferente e particular cada grupo e sub-grupo de de MCV's, proporcionará uma comunicação mais relevante e acertiva do que um "approach" clássico de "mass marketing".

3. A sua marca tem capacidade de comunicar a longo prazo?

Qual a capacidade da sua marca de manter um diálogo sustentado ao longo do tempo com os seus consumidores? Será que existem outros valores que deverão ser adicionados ao ADN da sua marca, capazes de proporcionar benefícios emocionais aos seus consumidores ao longo de tempo?

Este pode ser um desafio verdadeiramente interessante para a sua marca e uma reflexão pormenorizada deverá ser feita antes de avançar para um programa de marketing relacional.

Uma marca com benefícios emocionais fortes possui, sempre, muito mais argumentos para desenvolver um diálogo com os seus consumidores. Para consubstanciar isto deverá ser capaz de desenvolver uma "proposta de valor" que seja evidente para todos os actores de mercado. A partir daqui o marketing relacional servirá de plataforma para comunicar com os seus consumidores e recolher importantes "insights" que lhe proporcionarão o desenvolvimento contínuo da sua marca, para além de lhe fornecer importantes "learnings" sobre os seus CMV´s fundamentais para a sua "brand strategy" e a sua estratégia de inovação.

Posted by ... Unknown às 11:25
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012


Posted by ... Unknown às 16:11
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O QUE É QUE O MARKETING RELACIONAL PODE FAZER PELA SUA MARCA?

O marketing relacional proporciona diversos benefícios estratégicos complementares à publicidade tradicional, marketing directo e promoções

1. O marketing relacional permiti-lhe identificar os seus CMV's (consumidores mais valiosos) de uma forma directa
As campanhas de publicidade tradicional e as promoções não permitem distinguir entre consumidores "heavy users" e "light users". Como consequência, os CMV's são impactados da mesma forma que os consumidores de baixo valor. O marketing relacional permite-lhe impactar os consumidores com maior potencial de negócio, usando mensagens especialmente criada para eles.

2. O marketing relacional potencia o SOW (share of wallet) de uma marca

Enquanto os canais tradicionais de comunicaç\ao são mais eficazes na criação de "awareness" de uma marca, os programas de marketing relacional são perfeitos para conquistar o SOW dos consumidores, através da criação de incentivos específicos para os seus CMV's, desenhados para incentivar o uso da sua marca em detrimento dos seus concorrentes.

3. O marketing relacional aumenta a capacidade de penetração da sua marca em várias categorias
Se os seus CMV's estão com uma taxa de utilização elevada da sua marca numa determinada categoria, gera-se uma tremenda oportunidade de os introduzir a outras variantes/produtos no portfolio da sua marca. Tal situação também se poderá verificar na introdução de inovação.

4. O marketing relacional retém os seus CMV's
O padrão normal de uma marca é ter consumidores oscilantes, ou seja, que optam num momento pela sua marca e no momento seguinte experimentam uma concorrente. O marketing relacional pode ajudá-lo a reter os seus CMV's através da construção de uma relação a longo e prazo resultando num processo de "brand loyalty". Gerar consumo junto dos seus clientes gera sempre mais lucro do que junto de novos consumidores.

Como complemento o marketing relacional ainda pode:

a) Gerar "brand equity": Qualquer comunicação de uma marca tem de gerar valor para a sua marca. Um bom programa de marketing relacional pode desempenhar um papel relevante no valor da sua marca devido à sua capacidade única de empreender um diálogo com os seus consumidores sobre coisas que realmente lhes interessam.

b) Aumentar a sua vantagem competitiva: Um bom programa de marketing relacional pode ajudar a construir uma vantagem competitiva proporcionando benefícios racionais e emocionais para os seus consumidores, benefícios estes difíceis de replicar e que ao mesmo tempo oferece argumentos especificas para os consumidores envolverem-se com a sua marca.

c) Proporcionar o aumento de vendas com mecanismos especificos de medição de eficácia em tempo real.

Posted by ... Unknown às 14:25
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INTRODUÇÃO

O marketing relacional está assente num princípio simples, mas ao mesmo tempo poderoso: 20% dos seus consumidores são responsáveis por 50% ou mais das suas vendas e pela maior parte dos seus lucros

Esses 20% são denominados de CMV (consumidores mais valiosos).

Imagine que sabia os comportamentos dos seus CMV's, aquilo que eles querem e conseguia comunicar directamente com eles... esta seria uma vantagem competitiva sem paralelo, para além de servir o crescimento sustentado da sua marca através da captação de valiosos "insights" através deste canal.

Quando o marketing relacional é bem desenvolvido consegue levar a excelentes resultados, quer em termos de aumento de vendas, quer em termos do valor da marca (brand equity).

No coração do marketing relacional reside uma ideia simples: Geração de valor para ambas as partes - Uma marca entrega aos seus CMV's algo que possui valor, que poderá ser desde a forma de como tirar maior proveito do produto, passando por um voucher desconto para adquirir uma possível variação ou um upgrade do produto, ou outra coisa qualquer que o consumidor deverá percepcionar como algo de valor... e eles respondem entregando algo de valor. Poderá ser desde uma compra extra ou uma recomendação da marca a outros consumidores ou mesmo um simples feedback sobre a marca ou o produto em questão.

Reflectir sobre esta troca de valores é a base da criação de um "gancho emocional" com os seus CMV's. Isto é essencialmente o mesmo que um processo de "brand building" ou "activação de marca" faz. A diferença para o marketing relacional é que este é capaz de sustentar este "gancho emocional" através de um diálogo e por um período de tempo mais estendido.

Desta forma, podemos definir o marketing relacional como: "uma forma orientada de proporcionar um crescimento excepcional de uma marca, incrementando o seu valor, através da construção de uma relação de confiança com uma marca, baseada na geração de valor para ambas as partes.

Posted by ... Unknown às 12:19
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012




A felicidade está na moda. Todos nós a perseguimos e desde que a sociedade de consumo se estabeleceu, ela tornou-se possível de se atingir.

Gilles Lipovetsky pergunta-se no seu extraordinário livro “A felicidade paradoxal” – Ed. 70 – A sociedade de consumo traz felicidade?

Segundo Lipovetsky, a resposta sugere que a maioria das pessoas assume uma declaração positiva de que se é feliz, mas ao mesmo tempo revela-se insatisfeito com a vida pessoal ou profissional. Isto origina um paradoxo original que caracteriza os nossos tempos.

A definição de felicidade está a deixar de ser exclusiva de cada um de nós. A felicidade agora comporta uma série de lugares comuns que nos são veiculados diariamente pela comunicação ostensiva das marcas.

Ser feliz passou a significar viajar para lugares paradisíacos ou a possuir um automóvel de última geração. A paz e a fome no mundo como objectivo não acabaram, no entanto, como gravitam numa órbita muito pouco individual, gradualmente foram sendo ultrapassadas por coisas mais terrenas e mais fáceis.

A felicidade passou a ser quantificável e visível e ainda por cima as marcas conseguiram a proeza de pensarem por nós. Será isto benéfico para nós?

Lipovetsky conclui: “chegará o dia em que a procura da felicidade no consumo não terá mais o mesmo poder de atracção, a mesma positividade (...) ”, pois “o homem muda ao longo da vida e não esperamos sempre as mesmas satisfações da existência” (…). "A felicidade é uma eterna busca e não tem preço, nem prazo. Quando será que chegará a fase do pós-hiperconsumo?”

Posted by ... Unknown às 15:16
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012




"Quando [o consumo] é o tudo da existência, é perverso. O Homem não deve ser só um consumidor, deve ser uma criatura que aprende, que pensa, que se ultrapassa".
A contrapôr à "paixão da espiral consumista", só uma "pedadogia e uma política de paixão, que ofereça objectivos capazes de mobilizar a paixão dos indivíduos".

"Pela arte, pelo trabalho, é preciso dar aos seres humanos a capacidade de viver para outras coisas além das marcas ou da substituição de uns produtos por outros. É precisa uma ecologia do espírito, precisamos de criar outro pólo, senão não vai parar esta bulimia". É necessário "inventar novos modos de educação e trabalho".

"A felicidade não cresce ao mesmo ritmo que a economia. Existe um mito, um fetiche com a ideia de crescimento, que não é um bom indicador de felicidade".

Para Lipovetsky, a escalada do consumo deve-se, entre outros factores, à mundialização da economia, que não pára de propor novos serviços e produtos numa "fuga para a frente infernal" e à legitimação da "cultura hedonista em que gozar a vida já não é um interdito".

Por outro lado, "paga-se caro" por viver numa sociedade individualista, em que o desempenho individual é constantemente medido: com "angústia", a que as pessoas, ansiosas, já não reagem "indo à missa", mas consumindo, num mundo em que comprar já não tem limites nem de espaço nem de tempo.

Com a Internet, finalizou-se um modelo de "consumo contínuo", que, "com ou sem crise, vai continuar".
Se, antigamente, o consumo era organizado por família ou por classe social, hoje o consumidor é "nómada, imprevisível, descoordenado". Compra para si, compra luxo - mesmo que tenha que reduzir noutros sectores - e compra sempre à procura de prazer, essencialmente, mais do que de prestígio.

Hoje, o consumo é "uma viagem, um meio de respiração"(…). "Vive-se para ter constantemente pequenas experiências, para combater um pouco a banalidade dos dias, evitar a fossilização do quotidiano, há uma curiosidade constante pelo que é novo".

Posted by ... Unknown às 17:35
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terça-feira, 10 de janeiro de 2012





O conceito de marca, ou o branding, ultrapassou-se a si mesmo. Hoje em dia tudo é passível de se tornar uma marca, seja um produto, uma banda de rock, um país ou mesmo uma pessoa. A discussão à volta do Branding torna-se assim muito abrangente e alvo de discussões apaixonadas, com um alto cariz técnico, desesperadamente à procura de novas definições que tenham a capacidade de conter todos estes desvarios e resultando na criação de uma comunidade de pseudo-intelectuais da marca, onde o papel do cliente e dos consumidores é puramente eclipsado ou desprezado.

O Branding está a tornar-se estéril.

Apesar de tudo, os budgets reservados pelas empresas para o Branding têm crescido atingindo volumes algo incompreensíveis e muitas vezes com resultados duvidosos, onde a opinião daqueles a quem se dirige a marca é alienada em favor de meteóricas ascensões profissionais de marketeers e directores criativos das agências. O Branding passou a oferecer poder aos departamentos de marketing e serviu de escada para, finalmente, conseguirem um assento nos “boards” das grandes empresas. Da mesma forma, as agências deixaram de ser simples fornecedores de logótipos e peças de marketing directo, para passarem a sentir este perfume de poder.

O Branding passou a ser tudo e nada… passou a ser uma abstracção onde tudo cabe, inclusive a própria empresa. Definir Branding passou a ser complicado. A superficialidade venceu a substância de uma marca – atrair consumidores, e a linguagem das marcas deixou de se concentrar no negócio em si, para passar a debitar histórias que não interessam a ninguém a não ser aos próprios que as criaram.

O que fazer para salvar o Branding? Ou melhor, o que fazer para nos salvar a nós deste Branding?

Posted by ... Unknown às 12:16
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Após quase 3 anos de interregno, a Boost volta ao mercado.

Posted by ... Unknown às 12:09
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