sexta-feira, 30 de novembro de 2007




O vídeo On-line está a transformar o marketing e para que seja eficaz necessita de requisitos que ainda não são ensinados nas escolas de gestão, marketing e publicidade. Por um lado, temos marketers que julgam que a sua "unique selling proposition" é a coisa mais interessante do mundo. Por outro, temos uma comunidade de consumidores de video on-line exigindo entretenimento em formatos curtos quer seja promocional ou não. Assim sendo, as regras são bastantes simples: Manter uma promoção num formato curto, interessante, dinâmica e contendo um elemento surpresa que nos desperte a vontade de partilhar o filme, caso contrário não seria uma vídeo viral.

Lição nº1: Introduza-se nas comunidades de vídeos
Os criadores e consumidores de vídeos on-line são uma comunidade que está a crescer a uma velocidade notável. Muito possivelmente os seus clientes são parte activa dessa comunidade, a não ser que se esteja a dirigir especificamente para aqueles 10 ou 20% de pessoas que nunca viram um vídeo on-line. Com certeza o seu filme será visto e inclusivé espalhado pelo resto da comunidade, a não ser que esteja a promover coisas gratuitas, que insulte a comunidade ou, pior ainda, que esteja a ser maçador. Alguns dos amadores dessas comunidades já têm audiências fidelizadas e cada vez que lançam filmes garantem entre 10.000 a 100.000 espectadores. Não se trata de uma número tão grande quando comparado com os números da televisão, mas é um número considerável quando comparado com um upload de um vídeo feito por si no Youtube.

Lição nº2: A qualidade de um vídeo não condiciona a sua popularidade
Os vídeos mais populares estão longe de serem os melhores. Os vídeos mais populares costumam ser curtos, cómicos e chocantes, no entanto ainda existem outras variantes determinantes para que o vídeo seja assistido, não podendo estas serem consideradas como as únicas.

Lissão nº3: Um vídeo com um cão a andar de skate consegue 3.000.000 de visionamentos, mas isso não quer dizer que o seu filme comercial o consiga também
Enquanto alguns anúncios inteligentes (com fins surpreendentes, humor ou sexo) têm a capacidade de se tornarem virais, a maior parte dos vídeos publicitários não o conseguem e contam-se pelos dedos da mão aqueles que tiveram milhões de visionamentos. A jogada mais inteligente é patrocinar os criadores mais populares para criar vídeo de entretenimento com alusões a produtos publicitários.
Esta situação implica as marcas deixarem cair o enquadramento de marketing e confiarem nos instintos dos criadores.

Lição nº4: O vídeo on-line não é apenas concursos publicitários
Embora os concursos se apresentem como ferramentas eficazes para envolver audiências, eles são apenas uma táctica entre muitas outras. As marcas mais inteligentes estão a associar-se a criadores de vídeos virais com sucesso. Estas pessoas tem normalmente uma extensa lista de fans e subscritores das suas criações e na maior parte das vezes ficam encantados quando lhes pagam para criar.

Lição nº5: Criar um tagg com várias keywords não é o segredo para que seja visto
As keywords podem fazer com que um vídeo suba no ranking das procuras, mas existem formas muito mais eficazes de fazer com que um vídeo seja visto, tal como o seu título ou a sua thumbnail (imagens estáticas que aparecem como referencial na página web).

Lição nº6: Os consumidores podem assistir a um vídeo promocional, mas isso não significa que irão visitar o site da empresa e comprar os seus produtos
Os rácios de conversão entre assistir um vídeo e a posterior visita ao site não são muito melhores do que os taxas de resposta em marketing directo.

Lição nº7: Investir numa excelente produção de um vídeo não aumenta necessariamente o retorno do investimento.
Uma vez que menos de 2% das pessoas que assistem a um vídeo visitam de seguida o correspondente website, um bom ROI implica um custo de produção barato e o maior número de visionamentos possíveis.

Lição nº8: Nem todos os portais de vídeos foram criados da mesma forma
A maior parte dos visionamentos de vídeos acontece no Youtube. Colocar um vídeo num site dedicado a um determinado produto é o equivalente a colocar um filme de tv num quiosque escondido atrás de um cemitério abandonado.

Lição nº9: O conservadorismo de uma organização não deverá ser um obstáculo para o uso deste meio
Determinadas leis conservadoras e políticas de relações públicas impedem os marketers de encetarem um diálogo com alguns dos mais proeminentes criadores de vídeo. Grande parte dos profissionais de marketing já tiveram a oportunidade de ver vídeos mencionando a sua marca ou os seus concorrentes, no entanto retraem-se a enveredar por caminhos simples como realizar um concurso para o melhor filme. Marcas como o Doritos, Dove e Heinz já o fizeram e tiveram grande sucesso, dando inclusivé a hipótese aos melhores vídeos de passarem na televisão.

Lição nº10: Este meio irá tornar-se totalmente mensurável`
À medida que este meio for crescendo irá se tornar tão mensurável como os motores de busca. Presentemente as variáveis mais controláveis ainda são os custos de produção e os visionamentos totais.

(Fonte: Advertising Age)

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quinta-feira, 29 de novembro de 2007


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O MiShare é um novo aparelho que corre em Linux e permite o interface entre 2 iPods por forma a fazer a transferência de ficheiros entre eles.

Por enquanto ainda não está disponível para venda.

(fonte: Boing Boing)

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BMW

quarta-feira, 28 de novembro de 2007


Qualquer novo meio para vingar precisa de tempo, de habituação e adaptação do universo circundante, de testes e de viabilização económica. A internet não é excepção. Assistimos ao seu nascimento cheio de optimismo e esperança, mas logo a seguir debateu-se com um processo de adaptação que fez com que milhares de empresas falissem e transformassem a "nova economia" numa utopia carregada de ingenuidade e oportunismo.

Os ânimos arrefeceram e durante alguns anos. Houve tempo para se repensar o posicionamento das empresas face a esta nova realidade e tempo para recuperar o tempo perdido em especulações.

A internet finalmente vingou. Estamos a assistir a uma viragem sem precedentes nos nossos hábitos de consumo e o optimismo reinstalou-se nas mentes de empresários e consumidores. Mas desta vez não é um optimismo histérico. É um optimismo realista no qual a internet não é o único player, mas mais um entre os outros que já existem. Já não existe divisão entre novas e velhas economias. Tudo é economia, apenas com a diferença de que existe mais um poderoso meio para desenvolver estratégias de actuação no mercado.

Os processos tornaram-se mais eficazes, mais baratos, mais potentes e com vantagens óbvias para os consumidores. O grande desafio é agora aproveitar este novo meio da melhor forma possível, rentabilizando processos e chegando ao maior número possível de pessoas, de consumidores.

Hoje em dia são inúmeros os casos de sucesso que acontecem neste novo meio. E se assim é, deve-se à democratização da web. Mas para chegarmos aqui, percorremos um longo caminho (longo para os padrões actuais de tempo) e ao longo desse caminho houve pioneiros que estenderam-nos um tapete vermelho.

Um deles foi a BMW com a espantosa campanha que lançou na web. Um conjunto de filmes de autor, acessível a toda a gente através do download feito na página, que contam histórias que envolvem um BMW. Os filmes são de cortar a respiração, sem qualquer restrição à liberdade criativa dos autores e orientados para um momento de arte e não de comercialização.

Os consumidores não são estúpidos e a BMW melhor do que ninguém soube pegar nesta premissa. Estes filmes são considerados como um dos 10 eventos que mais influência exerceram sobre os utilizadores da web, que mais contribuíram para o desenvolvimento e o poder que a web presentemente exerce sobre a sociedade em geral.









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terça-feira, 27 de novembro de 2007



Brand (marca)
Um símbolo, associação, nome ou marca única e identificável que permite diferenciar produtos e serviços concorrentes. É um gatilho, quer físico, quer emocional que permite construir uma relação entre consumidores e o produto ou o serviço

Brand Attributes
Associações funcionais ou emocionais de uma marca criadas pelos seus consumidores ou "prospects". Os atributos da marca poderão ser positivos ou negativos e poderão ter vários níveis de relevância e de importância conforme os diferentes grupos alvo a que se dirigem.

Brand Audit
Uma auditoria coerente e sistemática de todos os efeitos colaterais (tangíveis e intangíveis) relacionados com uma determinada marca.

Brand Awareness
A percentagem de potenciais clientes capazes de se lembrarem de uma determinada marca. É a consciência por parte de um consumidor da existência e da disponibilidade de um produto específico. A Brand Awareness é uma medida normalmente utilizada para avaliar a eficácia de uma comunicação de marketing.

Brand Equity
O valor - tangível e intangível - que uma marca poderá acrescentar a um produto ou serviço.

Brand Essence
A característica base que define uma marca.

Brand Expansion
A exposição de uma marca em relação a uma mercado de consumidores, a um mercado geográfico ou a um canal de distribuição mais alargado.

Brand Extension
A aplicação de uma marca a outros produtos ou a outras categorias para além daqueles que foram definidos como os iniciais. Esta realidade torna-se possível quando os atributos e a imagem de uma marca sobrepõem-se aos produtos ou serviços aos quais está associada.

Brand Identity
Um conjunto de associações a uma determinada marca que o estratega da marca pretende atingir ou manter. Estas associações espelham tudo aquilo que a marca representa e por isso implica uma promessa a todos os seus consumidores. É importante reter que uma identidade de marca está relacionada com o seu objectivo estratégico enquanto marca, enquando a imagem de uma marca (Brand Image) é o que realmente reside na mente dos consumidores.

Brand Image
Um conjunto único de associações na mente dos consumidores representativas do que a marca realmente representa e as implicações das correspondentes promessas para os consumidores.

Brand Loyalty
O poder de preferir uma marca em detrimento das outras. Normalmente é medido através da frequência de consumo e na percepção do preço.

Brand Management
O processo de gerir as marcas detidas por uma determinada organização com o intuito de aumentar a longo prazo a sua Brand Equity. Poderá ser também a pessoa ou o grupo de pessoas responsável por criar as identidades das marcas, alinhando-as de acordo com a sua eficácia, assegurando que as suas estratégias não estejam comprometidas por acções tácticas e desenhando planos apropriados para situações de crise.

Brand Personality
Imagem de marca ou identidade expressa em características humanas.

Brand Positioning
O espaço que uma marca é suposta ocupar num determinado mercado; uma parte da identificação de uma marca que é activamente comunicado de forma a destacar-se da sua concorrência.

Brand Positioning Statement
Um "statement" capaz de descrever o espaço que uma marca deve ocupar na mente dos seus clientes potenciais. Incide nas características que destaca uma marca dos seus concorrentes.

Brand Power
A medição da capacidade que uma marca tem para dominar a sua categoria.

Brand Relevance
O alinhamento de uma marca - os seus atributos, identidade e personalidade com as necessidades e desejos básicos do grupo-alvo a que se destina.

Brand Slogan/Tagline
Uma fase facilmente reconhecível e memorizável que normalmente acompanha o nome de uma marca. Uma ajuda para memorizar e reforçar a força de uma marca. Por ex. Nike - "Just do it".

Brand Strategy
A estratégia e a táctica usados por uma organização com o intuito de gerar Brand Equity.

Brand Value
O retorno financeiro que resulta do facto de uma marca ter clientes fiéis que estão dispostos a pagar mais por isso.

Brand Value Proposition
Os benefícios funcionais e emocionais de uma marca traduzidos em valor para os seus clientes. Proporciona os argumentos para escolher uma marca em detrimento de outras.

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segunda-feira, 26 de novembro de 2007


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sexta-feira, 23 de novembro de 2007




De uma forma básica, os media sociais proporcionam as ferramentas capazes de desenvolver uma relação entre 1 e vários utlizadores.
É uma conversa.

Um site de uma marca pode ser considerado "social" se permitir "conversar" através, por exemplo, das secções de comentários. Através destes mecanismos, os media tornam-se "sociais" pois permitem o desenvolvimento de um diálogo.

Alguns media "sociais" proporcionam ferramentas para a contribuição online dos utilizadores, tal como o Youtube, enquanto outros foram concebidos como ferramentas de classificação e critíca, tal como o del.icio.us e o digg.
Ainda existem outros que se podem incluir num sub-grupo de "perguntas e respostas", tal como o yahooAnswers e o helpshare.
Na actualidade aqueles que mais se destacam e captam mais a atenção são o Myspace, o facebook, o linkedin e, claro, o second life.

O uso de um blog, videoblog ou um podcast não faz com que estejamos a desenvolver um media "social". Um media "social" genuíno está dependente de conversas, critícas e comentários em contínuo e respeitando uma lógica coerente.

Em resumo, um media para ser "social" implica uma participação. Numa democracia totalmente digital, os media "social" seriam a perfeita tradução de um fórum público.

Posted by ... Unknown às 13:02
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quinta-feira, 22 de novembro de 2007



Para todos os saudosos dos tempos simples e analógicos, o estúdio magneticNorth lançou o MIXA, uma pen com um GB de memória em formato de cassete, acompanhado por um conjunto de autocolantes para personalizar ao gosto de cada um.

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terça-feira, 20 de novembro de 2007


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segunda-feira, 19 de novembro de 2007




São dos pensadores de gestão e estratégia mais em voga nos dias que correm. Pensam o mercado de consumo de uma maneira original, criativa e sem qualquer pudor.
São estas as 7 características que, segundo os autores, devem presidir a qualquer organização que pretenda afirmar-se nos dias de hoje:
(fonte: Funky Business de Jonas Ridderstrale e Kjell Nordstrom. Edição Fubu editores)

1. Menor: A empresa funky é de pequena dimensão, pois quanto "menos espaço, maior aproveitamento". Somos criativos em pequenas equipas. Talvez os habitantes da idade da pedra possam ensinar-nos algo. Naquela época o número médio de elementos de uma tribo era de aproximadamente 40 indivíduos. Na planície das savanas africanas, há 200.000 anos, supõe-se que os clãs tinham, no máximo, cerca de 150 elementos. Nigel Nicholson, da Londen Business School, aponta para a "força persistente de empresas familiares de pequena e média dimensão ao longo da história. Estas empresas, que em geral, não têm mais de 150 elementos, continuam a ser o modelo predominante em todo o mundo, sendo responsáveis por cerca de 60% de todo o emprego".

2. Plana: A empresa Funky é mais plana. De tal modo que o tempo que decorre entre a detecção de um problema e a implementação da respectiva solução é reduzido. A necessidade de tornar uma empresa mais plana dificilmente será uma grande notícia para qualquer um de nós, mas esta até pode ser. Há duas formas totalmente diferentes de horizontalizar uma empresa. A primeira é pegar numa marreta e começar a bater na organização a partir do topo, elevando simultaneamente os níveis inferiores por meio da formação e da educação. A segunda forma consiste em pegar na nossa mão, conduzir-nos ao centro da organização e dilacerar o meio. No ocidente a nossa preferência tem incidido sobre este segundo tipo de solução: livrarmo-nos do meio. Todos sabemos como os gestores intermédios são "aborrecidos e conservadores". Actualmente acreditamos que haja um perigo inerente a esta situação. Podemos acabar por depender dos "senis" para gerir "juvenis". De acordo com a nossa experiência, é no meio que, muitas vezes, se encontram as melhores pessoas - e as mais importantes. Só as precisamos de as utilizar da maneira certa: como um elo entre o topo e a base capaz de adicionar valor; traduzindo visão em acção e acção em visão. Muitas empresas japonesas já não falam de processos de baixo para cima e de cima para baixo. Em vez disso percebem que a acção organizacional real depende processos que se podem caracterizar como sendo do meio para baixo e do meio para cima.


3. Temporária: A empresa Funky é temporária. O que pretendemos dizer com isto é que trabalho por projectos e grupos. Derivado do facto do mundo dos negócios estar a atravessar uma fase de mudança, não nos é permitido utilizar uma estrutura estável, unisexo e de tamanho único. Temos de ser capazes de recombinar os nossos activos-chave e transformar a empresa num "parque de equipas". Para ter sucesso temos de criar uma cultura que misture ousadia e partilha.


4. Horizontal: As empresas Funky trabalham horizontalmente, por processos. A lógica hierárquica vertical assenta na simples suposição de que os inteligentes estão no topo e os tolos na base. A hierarquia divide as pessoas entre as que pensam e as que simplesmente fazem. Contudo, na realidade, sabemos que a maioria das oportunidades e problemas numa empresa ocorre horizontalmente - entre funções, áreas de actividade, divisões ou países. Além disso, numa lógica vertical, há pouco espaço para os fornecedores e os clientes - estão ambos fora da empresa.


5. Circular: Todos os sistemas realmente rápidos, tais como o nosso cérebro, usam o design circular. Talvez seja mais difícil entender este princípio. Assenta no facto de que temos uma imensa capacidade para nos auto-organizarmos, desde que consigamos um feed-back de 360 graus. A circularidade está ligada à democracia organizacional.


6. Aberta: Infelizmente, mudar simplesmente as estruturas internas não será o suficiente. Uma vez que a empresa está cada vez mais estreita e mais oca, precisamos também de desenvolver capacidades para que a ligação em rede se torne cada vez mais forte. Para a empresa Funky, o futuro significará mais joint-ventures, alinaças estratégicas e parcerias. Nem todos os activos podem ser mantidos internamente. É a rede e não a empresa, que se está a tornar a unidade relevante de análise e de acção. Cooperemos com os clientes, fornecedores e concorrentes.


7. Medida: Fanáticos do controlo de todo o mundo, não desesperem. O controlo não vai desaparecer. Tornar-se-á apenas mais indirecto. Não prevemos que a principal utilização da TI para muitas organizações venha a residir em mais comunicação, coordenação, personalização e contactos externos. Em vez disso, os sistemas de informação serão utilizados para aumentar o controlo medindo mais coisas, novas coisas, em vários níveis e com mais frequência do que antes. Em certa medida, isto substitui a perda do controlo hierárquico resultante da introdução de novas estruturas.

Posted by ... Unknown às 18:06
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sexta-feira, 2 de novembro de 2007



A figura da declaração da missão de uma empresa teve um impacto extremo principalmente durante os anos 90.

Foi um romper com uma série de métodos e processos típicos de empresas envelhecidas e sem rumo comercial, por empresas com um propósito e um objectivo bem definido, claro e que acima de tudo se tornasse evidente para os seus colaboradores e principalmente para os seus clientes.

Foi um primeiro passo em direcção de um novo mercado, encarado de uma forma global ao mesmo tempo que se assumia uma maturação do mercado e do consumidor. Foi de facto um passo importante. Tão importante que hoje em dia é quase inconcebível uma empresa não ter uma missão e um conjunto de valores pelos quais se rege.

O problema é que com o tempo e a banalização desde acto, as próprias declarações de missão foram perdendo o seu propósito inicial. A missão passou a ser encarada como uma arma comercial e como consequência começou a afastar-se lentamente do ADN das empresas. Agradar a todos passou a ser a palavra de ordem, em vez de delinear um caminho ao longo de qual teriam de se tomar opções.

As declarações de missão passaram a dizer tudo e ao mesmo tempo a dizer nada tal era a sua capacidade de elasticidade e a sua preocupação em agradar a gregos e troianos. Atente-se a este exemplo de missão de uma empresa:

"satisfazer os desejos de entretenimento e de informação pessoais dos nossos clientes, através da satisfação total dos clientes"

O que é que isto significa? Na verdade qualquer empresa que não tenha esta preocupação é uma empresa morta à partida. Aliás, quem não respeitar estes pressupostos quando monta uma empresa deve ser de outro planeta.

É importante recuperar a seriedade e a natureza real deste importante passo dado no fim do século passado. A missão de uma empresa é importante, obrigatória, mas não pode ser encarada como um "statement" de fachada que serve apenas os objectivos comerciais e de imagem.

Posted by ... Unknown às 17:47
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