quarta-feira, 31 de outubro de 2007


A arte de rua ou a "street art" acumula em si própria espíritos contraditórios. Por um lado é uma imposição visual explorada de uma forma narcisística e hedonista, por outro revela uma capacidade de nos surpreender e por vezes modificar a percepção do nosso quotidiano.

Perante este último cenário, a arte de rua poderia ser uma arma com um poder considerável para promover, marcas, produtos, serviços, mas facilmente se tornaria numa clara violação dos direitos de privacidade de todos nós, consumidores. Esperamos sinceramente que não se percorra esse turtuoso caminho.
A arte de rua tem a sua maior experssão nos grafitti. Quando surgiram causaram impacto pela sua exuberância e novidade. Desde então houve alguma evolução a nível técnico e na audacidade dos artistas em colocarem as suas obras nos locais mais improváveis. Criou-se mesmo um estilo de vida próprio que se repercutiu pelo mundo fora, dando origem a novas oportunidades de comercialização de produtos para esta arte e inclusivé ao surgimento de inúmeras empresas com sistemas anti-grafitti. Teve de facto uma impactação muito interessante.
Esteticamente a sua evolução tem sido lenta. As letras são todas parecidas em qualquer parte do mundo e os motivos, também eles pouco diferem aos olhos de um leigo (como eu). Sempre apreciei estes avanços estéticos nas esquinas das cidades, mas depressa fiquei desiludido com o pouco arrojo e a falta de imaginação demonstrada.
O ressurgimento dos stencil veio dar uma forte ajuda e um rejuvenescimento deste tipo de arte e julgo que finalmente temos vindo a assistir a um ligeiro avanço nesta corrente.

Para hoje ficam alguns exemplos de arte de rua que consideramos brilhantes. Juntamos também um exemplo de como o mobiliário urbano pode ser integrado de uma forma divertida e harmónica na vida de uma cidade.

Posted by ... Unknown às 14:43
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terça-feira, 30 de outubro de 2007



O myspace anunciou recentemente um acordo com o zazzle que permitirá a mais de 6 milhões de bandas e músicos presentes no myspace vender merchandising à comunidade do myspace.

Todos os músicos e bandas do myspace terão a possibilidade de criar e vender produtos de merchandising no seu profile. Para tal basta colocar um acesso para o zazzle merch booth que funcionará como uma loja, mas com a novidade de se poder colocar todos os produtos numa vista tridimensional, para além de permitir aos artistas colocar ainda os seus websites, sites de referência e blogs numa vasta galeria que se irá chamar de Zazzle Gallery.

Segundo os responsáveis do myspace, esta novidade vem na sequência do seu esforço em proporcionar ferramentas e serviços à indústria musical que beneficiem simultaneamente os artistas e os consumidores

Será este o grande "turn-over" para a indústria musical? Os Radiohead já começaram a revolução. Vamos ver o que acontece a partir daqui...

(fonte: techcrunch)

Posted by ... Unknown às 16:50
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Muito se fala nos novos media. Eles de facto existem e estão aí para serem explorados. Veja-se o exemplo do youtube que está a revolucionar os hábitos de televisão e de outras coisas que ainda não nos demos conta. Já existem séries de tv especialmente produzidas para o youtube e parece que as audiências da série "the office" são maiores no youtube do que no canal em que passa.
Nós próprios já recorremos ao youtube como ferramenta para uma das nossas campanhas. Foi um sucesso quando apresentamos e acreditamos francamente nas suas possibilidades.


Estes novos meios estão a fazer mais do que proporcionarem novos canais de comunicação. Estão a moldar atitudes e comportamentos. Estão a destruir os tais paradigmas que sempre julgamos inalteráveis até há poucos anos atrás. Acreditamos que estão inclusivé a puxar pelo nosso intelecto e a abrir novas portas para explorarmos de uma forma diferente os meios tradicionais que não devem ser desconsiderados. Pelo contrário, os consumidores já estão tão habituados aos formatos tradicionais que se torna indiferente apostar de uma forma tradicional nos meios tradicionais. Neste tradicionalismo todo, aquele que conseguir disruptir será notado e eficaz.

Ficam os exemplos acima. Embora não estejam conotados como comunicação comercial, julgamos ter um potencial extremo.

Posted by ... Unknown às 12:48
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Demos com este artigo escrito por Seth Godin e achamos extremamente interessante a diferenciação que ele fez entre estas 2 poderosas ferramentas comunicacionais tão em voga nos dias que correm.


Na sua dissertação, Godin sustenta que o marketing viral não pode ser confundido com o "passa-palavra" pelas seguintes razões:

O "passa-palavra" funciona de uma forma insuficiente. Um marketer emprende uma acção e como consequência um consumidor transmite a 5 ou 10 amigos. E fica-se por aqui. Amplifica a acção de marketing e rapidamente deixa-se de sentir o seu efeito.

O marketing viral é uma espécie de um composto de funções. O marketer empreende uma acção e o consumidor transmite-a a 5 ou 10 amigos que por sua vez é transmitida a 5 ou 10 amigos. Esta acção vai-se replicando e crescendo exponencialmente como um vírus espalhando-se numa determinada população. Na verdade o marketer não tem de fazer mais nada do que iniciar o processo (enfim, poderão facilitar a forma como o vírus será transmitido, mas nos exemplos clássicos e bem sucedidos de marketing viral, o marketer está fora do "loop" gerado pela mensagem).


Esta distinção é vital. Por exemplo para nos fazer perceber que o constante bombardeamento dos consumidores não aumenta a possibilidade de algo se tornar viral. Isto permite chegar à conclusão que a maior parte das empresas deveriam perceber que têm muito mais chances se recorrerem ao "passa-palavra" (com mais possibilidades de ocorrência, mais fácil de se moldar e muito mais flexível). O marketing viral é como ganhar a lotaria e se existirem fortes possibilidades de se ganhar esta lotaria, então o caminho deverá ser um grande investimento no marketing viral no sentido de se criar algo que seja "virável".

Posted by ... Unknown às 11:58
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