segunda-feira, 31 de março de 2008


Basta estudar o local o local exacto para obter a maior expeosição possível de sol durante o dia. Original e muito adaptável a Lisboa.

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As marcas líderes para além de reflectirem os seus atributos e características, devem reflectir 5 particularidades:

1. Cumprimento da promessa: As marcas líderes comunicam a sua promessa ao mercado, encorajando os consumidores a comprar o produto ou o serviço. Na altura em que o consumidor toma a decisão, estas marcas devem fazer tudo o que está ao seu alcance para cumprirem a promessa. Tudo o que o consumidor sente no processo de avaliação, teste, compra e adopção é uma verificação da promessa original. Para se cumprir as promessas originais, é necessária uma tomada de posição, evitando indecisões que procuram lucros a curto prazo. Exige consistência e clareza dentro da organização, de forma a articular suncintamente os benefícios.

2. Produtos e processos superiores: As empresas líderes estão conscientes das fontes de valor da marca. Para atrair clientes e manter a sua fidelidade, as marcas líderes têm de lhes oferecer produtos e serviços que sejam superiores a outros, reduzindo assim o risco de o consumidor não ficar satisfeito.

3. Posicionamento distinto e a experiência dos consumidores: As marcas líderes captam o que é especial na sua oferta, transmitem-no à audiência desejada e deixam que os consumidores a experimentem.

4. Alinhar o compromisso interno e externo com a marca: Os gestores de Branding e de Marketing concentram as suas estratégias no consumidor. De uma forma geral, os colaboradores são os últimos a conhecer a mais recente campanha de marketing ou não têm formação apropriada relativamente aos valores da marca. As marcas líderes compreendem que uma cultura interna que acompanhe a estratégia da marca tem maiores hipóteses de oferecer uma experiência consistente, embora diferenciada. Os valores internos estão alinhados com os valores da marca, para moldar a cultura da organização e assumir um objectivo central. O verdadeiro teste de uma marca líder é se o compromisso dos colaboradores para com a marca é elevado, uma vez que irá ajudar a manter o compromisso do cliente num nível também elevado. Se os que produzem e vendem a marca não se comprometem, porque razão outros o deveriam fazer? Por outras palavras, os que vivem a marca irão distribuí-la.

5. A capacidade de se manter relevante: As marcas líderes mantêm constantemente a sua importância para um determinado grupo de clientes, assegurando muitos pontos de diferença em relação à concorrência. Mantêm a sua credibilidade aumentando a confiança dos clientes e a sua fidelização.

(fonte: Chuck Brymer in "o mundo das marcas" publicado por actual editora)

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quinta-feira, 27 de março de 2008


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quarta-feira, 19 de março de 2008


A belíssima Marissa Miller posa sozinha para o catálogo da Victoria Secret, apesar de aparecer uma mão fantasma no ombro dela...



(fonte: photoshop disasters)

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(fonte: wooster collective)

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O escritor e jornalista americano Thomas Friedman, de 52 anos, é uma das vozes mais influentes do debate público nos Estados Unidos. Ele é titular de uma coluna no jornal The New York Times (que a distribui para mais de 700 publicações ao redor do mundo) e autor de vários livros cujos temas principais são o Médio Oriente e a globalização. A sua obra mais recente, O Mundo É Plano, explica as bases económicas e tecnológicas do salto de desenvolvimento que países como a China e a Índia deram nos últimos anos.
Recebido com algumas críticas, que classificaram de simplista a imagem de um mundo "achatado" pela globalização, mas também eleito o melhor livro de negócios do ano pelo jornal Financial Times, de Londres, O Mundo É Plano já vendeu mais de 1,2 milhões de exemplares.
Dono de um estilo claro e espirituoso tanto na escrita quanto na fala, Friedman diz-se um entusiasta de tudo quanto permita à humanidade "maior comunicação, colaboração e inovação" – muito embora, em alguns campos, adopte a filosofia do "faça o que eu digo, não faça o que eu faço". Ele só recentemente comprou um telemóvel – e o programou para nunca receber chamadas. "Não gosto de ser interrompido enquanto penso", diz.

O que é o "mundo plano"?
É uma nova fase da globalização, iniciada por volta de 2000, em que não apenas as empresas mas também os indivíduos podem actuar no âmbito mundial. Isso tornou-se possível graças a algumas tecnologias revolucionárias – a internet, o telemóvel, a rede de fibra óptica mundial. Elas criaram uma plataforma que permite múltiplas formas de comunicação, colaboração e inovação. Toda a economia mundial apoia-se nessa plataforma, que está a achatar o mundo e a transformar-nos todos em vizinhos.

Qual o impacto dessa nova fase da globalização sobre os indivíduos?
Quando o mundo é plano, é possível inovar sem emigrar. Um brasileiro não precisa ir para Palo Alto ou Boston: ele pode inovar em São Paulo ou Brasília. Os indianos estão a fazer isso. Houve uma época em que a Índia era famosa por exportar engenheiros e investigadores. Hoje, muitos indianos preferem permanecer próximos de sua cultura – comer seus pratos típicos, vestir sua própria roupa, frequentar as festas familiares. Outros tantos ainda preferem trabalhar nos Estados Unidos. Mas isso já não é mais uma necessidade – é uma opção.

A Índia e China são os países mais citados no seu livro. Como eles conseguiram assumir essa posição de vanguarda no mercado internacional?
O que impressiona nesses países é sua habilidade de competir taco a taco, não apenas pelos empregos que os americanos já não desejam – como, por exemplo, as centrais de atendimento telefónico que hoje proliferam na Índia –, mas também pelos empregos que eles querem manter, principalmente na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia de ponta. É claro que o mesmo pode ser dito de algumas empresas em vários países do mundo – Brasil, México, Israel, Tailândia, Malásia. Mas a extensão com que isso acontece na Índia e na China não tem paralelo em nenhuma outra nação em desenvolvimento. Esses dois países conseguem competir, conectar-se e colaborar no mundo plano.

Qual a importância da educação nesse cenário de competição global?
Enorme. A Índia é um exemplo: depois da independência, decidiu investir na construção de vários Institutos de Tecnologia Indianos (IITs). Essa decisão do primeiro-ministro Nehru possibilitou a formação de dezenas de milhares de engenheiros qualificados, muitos dos quais conseguiram emprego fora do país. Isso representa uma vantagem competitiva. Afinal, o que é tecnologia? O que é, por exemplo, o Google? Ora, o Google é uma série de algoritmos que permitem realizar buscas na internet. É obra de matemáticos, de engenheiros. Essa é a matéria bruta com que se faz a inovação tecnológica.

Apesar de todos os avanços económicos, a China ainda mantém o governo autoritário que herdou do comunismo. O senhor vê perspectivas de mudanças políticas?
Visitei a China regularmente nos últimos quinze anos. E, a cada vez que vou lá, tenho a impressão de que o país ficou mais aberto e plural. A democracia ainda tem um longo caminho a percorrer na China. Mas não tenho dúvida de que as tendências democratizantes que acompanham qualquer mercado livre vão-se manifestar. Pode demorar um pouco, pois é um país muito particular, com 1,3 bilhões de habitantes. Mas o dia virá.

A competição de países emergentes como China e Índia causa ansiedade entre os trabalhadores americanos?
Sim. Gostaria de acreditar que o sucesso de O Mundo É Plano entre os americanos se deve a meus belos olhos castanhos, ou ao estilo incisivo da minha prosa. Mas creio que o motivo real é a angústia difusa dos americanos diante da ascensão de novas potências económicas, particularmente a China. Nos Estados Unidos, a geração dos meus pais teve condições de vida melhores que a geração dos meus avós, e também a certeza de que nós, seus filhos, viveríamos com mais conforto ainda. A minha geração não conta mais com essas certezas e está ávida por entender as forças que produzem tantas mudanças no mundo.

O que um país necessita de fazer para se inserir com eficiência no que o senhor chama de mundo plano?
Friedman – Precisa acertar três fundamentos. Em primeiro lugar, investir em infra-estruturas: banda larga, telemóveis, linhas telefónicas, portos e aeroportos. Não há sentido em viver em um mundo plano se não se consegue conectar a ele. O segundo elemento, de que já falei, é a educação. E, em terceiro lugar, a necessidade de políticas públicas corretas.

Que políticas são essas?
Uma política de impostos que incentive o desenvolvimento e a distribuição da receita, uma boa saúde pública e uma boa rede de segurança social. Também é necessária uma legislação que facilite a vida dos empresários – abrir uma empresa, contratar e demitir funcionários, declarar falência, tudo isso deve ser descomplicado e rápido. Se olhar para as economias que se destacaram nos últimos anos, notará que são aquelas que conseguiram acertar estes três fundamentos: infra-estruturas, educação e políticas públicas.

O senhor pode dar um exemplo?
Friedman – A Irlanda, em apenas vinte anos, conseguiu sair da posição de um dos países mais pobres da Europa e tornar-se o segundo mais rico, em termos de PIB per capita. Fica atrás apenas do Luxemburgo. Como é que os irlandeses fizeram isso? Eles conseguiram acertar a infra-estrutura – em parte, com os fundos da União Europeia –, investiram em educação e acertaram nas políticas públicas – uma boa política de impostos, uma boa rede social e um acordo viável entre governo, empresas e sindicatos. Criaram um ambiente saudável para a inovação.

O governo Bush tem acertado nas políticas públicas de que o senhor fala?
Acerta em alguns pontos, mas erra demais noutros. Os instintos do governo Bush em geral estão certos no que diz respeito ao comércio livre e à desregulamentação do mercado. Mas estão errados na política de impostos, na saúde pública, na segurança social, na protecção ao meio ambiente.

O senhor apóia a idéia da Alca, uma área de livre-comércio para as Américas?
Sem dúvida. Quanto mais flexível e aberta for uma economia, mais competitiva será, e mais capacitada de se adaptar a um mundo que se modifica rapidamente.

Os Estados Unidos, porém, ainda são muito protecionistas em áreas como a agricultura.
Sim, os Estados Unidos mantêm muitas barreiras comerciais – barreiras a mais para o meu gosto. Sou um crítico dessas políticas. Não recebo cartões de Natal dos sindicatos americanos, que fazem pressão para manter o proteccionismo.

O senhor também critica Bush por ter criado uma imagem mais "fechada" dos Estados Unidos.
Sim. Sou contra os muros em geral – sejam eles erguidos por insegurança económica, como no caso da protecção aos produtos agrícolas americanos, ou por insegurança geopolítica. Na última categoria, estão os muros erguidos para conter o terrorismo depois dos atentados de 11 de setembro. É verdade que alguns desses muros são necessários e inevitáveis. Mas é preciso examiná-los com cuidado. Precisamos mais de filtros do que de muros. Devemos impedir os terroristas de entrar.

Então o mundo plano também abre mais oportunidades para os terroristas?
Infelizmente, sim. O mundo é plano para todos: para a IBM e para a Al Qaeda.

Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, o mundo não estaria mais fechado para os grupos terroristas?
Não, eu diria o contrário: está mais aberto. Isso ocorre porque a plataforma de comunicações internacionais do mundo plano está cada vez mais poderosa. Osama bin Laden até pode estar com problemas – ele talvez esteja isolado em alguma caverna. Isso não ajuda muito: todas as pequenas organizações terroristas ainda estão aí, a usar a internet e as outras tecnologias de comunicação cada vez mais rápidas. O resultado é que a Al Qaeda, como organização global, está debilitada, mas as pequenas células terroristas estão mais perigosas do que nunca.

Como será possível reverter o ressentimento que existe em muitos países árabes em relação à economia global?
No fundo, só há uma maneira de se acabar com o ressentimento: fazendo com que as pessoas tenham sucesso. Na América Latina, também há muito ressentimento contra os Estados Unidos. É algo que emana da inveja e da humilhação. Para superar isso, é preciso preparar as pessoas para que possam competir e vencer no mundo plano. Eu quero que todos sejam ganhadores no mercado internacional. Mas isso é algo que cada país tem de resolver por conta própria. Eu não posso curar a humilhação dos outros.

Países fundamentalistas serão capazes de superar esse ressentimento?
Talvez. Muitos desses países vivem simultaneamente sob uma bênção e uma maldição: a riqueza de petróleo. Se o preço do barril de petróleo baixasse para 10 dólares no mercado internacional, essas sociedades seriam forçadas a se abrir, a educar os seus filhos para que possam competir e a colaborar no mercado internacional com os jovens de Taiwan ou da Coreia do Sul.

O que o senhor pensa dos activistas que protestam contra a globalização?
Bem, essas pessoas são quase sempre bem-intencionadas. Esse pessoal que se reúne no Fórum Social em... Como é o nome daquela cidade brasileira?

Porto Alegre.
Sim, Porto Alegre. Creio que o pessoal que se reúne lá sinceramente preocupa-se com os impactos negativos da globalização. Mas eles não entendem o seu lado positivo. É por isso que eu os chamo de "Coalização para manter os pobres pobres". Não é por acaso que nos últimos anos, mais pessoas saíram da pobreza na Índia e na China, graças a políticas globalizantes, do que em qualquer época anterior da história. Há apenas um país no mundo que pôs em prática os princípios advogados pelo fórum de Porto Alegre: a Coreia do Norte dictatorial. Nenhuma globalização, nenhum comércio, nenhum telemóvel – nada. Uma tragédia completa. Aliás, quero lançar um desafio ao pessoal de Porto Alegre. Se eles realmente se importam com os pobres, deveriam fazer uma manifestação bloqueando a entrada da embaixada do Zimbabué, em Brasília. Pois o Zimbabué tem hoje um governo corrupto que empobrece seu próprio povo – e já está a fazer isso há mais de vinte anos. O modo de conter a pobreza no Zimbabué não é com menos, mas com mais globalização, e com um governo honesto e eficiente.

(fonte: revista veja. O mundo é plano está publicado em Portugal pela Actual Editora)

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terça-feira, 18 de março de 2008




Espantoso este painel do Elvis feito de post-it's.
Aqui fica o link

Posted by ... Unknown às 18:54
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As marcas de hoje não sabem aproveitar a natureza do consumidor da web, que é ágil, mutante e interactiva. Esta é a visão de Martin Lindstrom, um dos principais gurus mundiais de branding.

Quando a internet se tornou popular, os consumidores precisavam procurar por informações, serviços e produtos digitando um URL. Agora, os novos dispositivos levam esses dados para onde o consumidor está, por meio de aplicações móveis, widgets e cartazes interactivos. No futuro, os cientistas prevêem que o computador será invisível. Como é que as empresas devem posicionar as suas marcas para evitar que elas fiquem invisíveis num futuro próximo?

As marcas precisam estar mais próximas do consumidor. O poder deslocou-se dos donos das marcas para os consumidores, graças à forte penetração dos meios interactivos. Hoje cada consumidor praticamente tem seu próprio canal de TV e pode transmitir qualquer coisa que passe pela sua cabeça, em qualquer lugar, a qualquer momento. Isto representa tanto uma oportunidade, quanto uma ameaça às marcas.

Empresas dos mais diversos sectores anunciam diariamente a sua presença em comunidades virtuais como o Second Life. Mas parece que poucos têm a noção de quem seja o seu público-alvo e como medir o retorno sobre o investimento nesses ambientes. Estas “vidas virtuais” são realmente eficazes para todas as marcas?

Não, não hoje. A ING, empresa holandesa de seguros, é a terceira marca mais popular (e mais visitada) do Second Life. No último mês, eles tiveram cerca de 300 visitas! No entanto, o valor para as relações públicas tem sido elevado, e, portanto, a experiência foi boa para a ING. É como quando a internet apareceu em 1995. Tinha um retorno sobre investimento limitado, mas um grande benefício em termos de estabelecer know-how interno e de relações públicas externas.

A World Wide Web também traz memórias e conexões com algumas marcas clássicas. Alguns sites e comunidades de vídeos recuperam marcas que eram muito fortes para a geração de consumidores de 25 a 35 anos. As empresas estão a tirar proveito do potencial deste tipo de marketing viral e espontâneo?

As marcas ainda são muito conservadoras quando se trata de aproveitar meios interactivos e móveis. A principal razão é que as pessoas responsáveis pelas marcas são muito velhas para entender o valor dos meios interactivos e, mais importante, entender o que vai acontecer no futuro. Um dos pontos negativos é a falta de espontaneidade das marcas. As marcas têm medo de reagir rápido, passando por cima dos departamentos legais e de marketing. No entanto, o futuro será o que chamamos de “marcas instantâneas”: as marcas assumem posições 24 horas por dia, todos os dias da semana, e sempre orientadas pelos consumidores.

Falando da geração Millenium, os jovens utilizadores de internet terão as mesmas referências daqueles que tinham a TV como meio principal, antes da popularização da web? Que tipo de perfil podemos esperar das crianças conectadas?

Estamos a falar de uma geração multicanal. Você e eu somos capazes de lidar com 1,7 canais ao mesmo tempo. As crianças conseguem lidar com 5,6 canais ao mesmo tempo. Esta tendência multi-tarefa é difícil para as gerações mais velhas (leia-se, os directores de marketing). O consumidor de amanhã será de uma geração que tem paciência limitada, que é multi-tarefa, que é instantânea e espera que tudo seja interactivo. O resultado? Cada marca deve ser capaz de responder a esse ambiente.

Blogs, redes sociais e outras ferramentas de comunicação transformaram a opinião pública no que chamamos de “media gerada pelo consumidor”? Como é que as empresas podem usar estes meios a seu favor? E como é que elas podem fazê-lo de uma forma não invasiva?

Estabelecendo funções na empresa que permitam aproveitar os meios. O maior desafio é desenvolver uma forma para que a empresa tenha uma reacção rápida - para entregar mensagens em minutos e não em semanas. As marcas que forem capazes de o fazer serão vencedoras, pois o consumidor vai sentir que as marcas se importam - que elas escutam e reagem.

As marcas também vão precisar ser contextuais - mandar a mensagem certa, para o público certo e na hora certa. Chamo a isso de marca contextual. É uma teoria que eu lancei há sete anos e que diz que as marcas se tornarão relevantes mais uma vez - desta vez sendo interactivas.

Os anúncios são apenas uma parte da construção de uma marca. Na internet, na sua visão, as empresas ainda estão focadas em anunciar quando deveriam estar a diversificar?

Sim. Elas deveriam estar a pensar nos meios usando óculos interactivos. Infelizmente, muito poucas marcas são realmente interactivas na web. Aquelas marcas que realmente aproveitarem a natureza da internet - de forma interactiva - vão vencer. Isso significa introduzir entretenimento educativo, anúncios educativos e outras técnicas em que a mensagem da marca é parte de educação ou entretenimento para manter sua atractividade.

A era do “banner” está a chegar ao fim? Como é que as empresas podem encontrar novas formas de trabalhar as suas marcas e serem mais criativas sem perder dinheiro?

Sim e não. Sim porque é como mostrar slides no cinema - simplesmente não aproveita a natureza inerente ao próprio meio. Não porque muitos anunciantes ainda estão desinformados e não entendem o princípio dos meios interactivos - ser interactivo. Um anúncio é muito fácil de comprar e produzir. A interactividade exige mais tempo, dinheiro e compreensão, três ingredientes que faltam aos responsáveis pelo desenvolvimento de marcas.

(fonte: revista IDG)

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segunda-feira, 17 de março de 2008


Alguns exemplos (caricatos) dos erros que se podem cometer com o "milagroso" photoshop.









(fonte: photoshopdisasters.blogspot.com)

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Espantoso filme de lançamento para uma nova marca de chuteiras - NOMIS

Posted by ... Unknown às 15:34
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A forma mais simples de descrever o pensamento lateral assenta no seguinte: não se consegue escavar um buraco num local diferente, escavando mais fundo o mesmo buraco. Este deve ser o ponto de vista a partir do qual se deve procurar novas aproximações e novas formas de se abordar as coisas.

Com o "pensamento vertical" assume-se uma determinada posição e partir daí procura-se construir raciocínios. O próximo passo está dependente do local onde nos encontramos, no momento.
Com o "pensamento lateral" movimentamo-nos para os lados por forma a conseguir-mos diferentes percepções, conceitos e pontos de vista. De alguma forma a mudança de percepções e de conceitos é o principal motor da criatividade necessária para desenvolver novas ideias.

Abaixo, a descrição de 2 técnicas que poderão ser usadas para potenciar as capacidades do "pensamento lateral": A pausa criativa e o desafio.

A PAUSA CRIATIVA

Trata-se de uma curtíssima pausa, feita na mente do pensador, por forma a considerar se existem alternativas ou outra forma de se fazerem as coisas. Tem de haver uma vontade expressa em prestar o máximo de atenção à criatividade em qualquer momento do acto criativo. Durante a fluidez do processo de pensamento ou de discussão, muitos dos detalhes são dados como garantidos. A pausa criativa permite ao pensador fazer uma pausa um pouco mais longa para olhar para um determinado detalhe.

Normalmente só pensamos sobre os problemas e as dificuldades que forçam a nossa atenção. No entanto, bons resultados criativos podem surgir a partir de detalhes ignorados pelas restantes pessoas envolvidas no processo. O principal objectivo não é a tentativa de gerar novas ideias, mas a vontade de descobrir um novo ponto de partida com capacidades de gerar um novo motor de criatividade.

DESAFIO

O "desafio criativo" é um dos processos fundamentais do "pensamento lateral". O "desafio criativo" não é um ataque, uma crítica ou uma tentativa de mostrar porque é que determinada coisa é desapropriada. É uma desafio para a exclusividade: "É esta a única possibilidade?"
O "desafio criativo" parte do pressuposto de que algo é feito de uma determinada forma, por razões que já existiam e que ainda existem ou já não existem de todo. Em qualquer caso, deve haver uma forma melhor de se fazerem as coisas.

O "desafio criativo" pode ser direccionado para o problema em questão, mas também poderá ser direccionado para a forma tradicional de se pensar o mesmo problema. O desafio pode inclusivé ser dirigido para os pensamentos que se estão a gerar numa determinada hora h: "Porque é que devemos de olhar para uma determinada coisa desta forma?".
O desafio poderá ser direccionado para factores que moldam o nosso pensamento: conceitos que vigoram, assumpções, limites, factores essenciais, factores a evitar e/ou polarizações. Através do desafio podemos ter uma visão directa sobre estes factores por forma a avaliar se eles são mesmo necessários.

(Fonte:Edward De Bono in Serious Creativity: Using the Power of Lateral Thinking to Create New Ideas)

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sexta-feira, 14 de março de 2008



De que se fala quando nos referimos a SEO? O SEO, acrónimo de Search Engine Optimization (em português Optimização para motores de busca) é, grosso modo, o conjunto de boas práticas para a indexação de sites nos motores de busca.

Search engine optimization é um processo que visa melhorar a quantidade e a qualidade dos visitantes para um site através dos resultados naturais (também conhecidos como orgânicos.) O SEO é parte do Search Marketing, que para lá do SEO, preocupa-se também em posicionar os sites nos resultados pagos. Pode-se, por isso, falar no SEO como a actividade do Search Marketing que atrai visitantes gratuitamente.

Existe uma correlação positiva entre posicionamento de um site nos resultados de busca e a quantidade de visitantes que chegam através dos resultados da mesma busca no Google, Sapo, Yahoo ou qualquer outro motor de pesquisa: quanto melhor o posicionamento, maior o número de visitantes.
Essa relação tende a ser não linear: estudos demonstram que os primeiros resultados recebem mais de metade dos visitantes que efectuam uma dada pesquisa.

O SEO leva em linha de conta o funcionamento dos algoritmos que ordenam os resultados de busca e a forma como os visitantes efectuam as suas buscas, bem como a forma como estes interagem com a página (se os visitantes clicam imediatamente no botão de “voltar” então há alguma coisa que está mal) na optimização de um site.

O Algoritmo
Os motores de busca, particularmente o Google, dedicam boa parte dos seus recursos ao desenvolvimento e aperfeiçoamento dos algoritmos que ordenam os sites por suposta ordem de relevância. Esses algoritmos são mantidos em segredo até ao limite e, embora cada possível alteração seja imediatamente inspeccionada por centenas de sites como este, o conhecimento exacto do seu funcionamento é do conhecimento de um grupo reduzido de privilegiados.
É esta constante busca da perfeição dos motores de busca que faz pulsar a indústria da optimização: o conhecimento de ontem será amanhã insuficiente para posicionar sites em ambientes competitivos.

O papel dos visitantes
De que serve colocar o site no primeiro lugar do Google para uma dada pesquisa se ninguém faz esta pesquisa? Ou se os visitantes que atrai regressam frustrados à página de resultados por não encontrar a informação que pretendem?

O estudo das keywords (palavras-chave) procura antecipar e solucionar este problema: que termos são utilizados nos motores de busca, quais as palavras chave relevantes para o site e, importante, quais os mais efectivos. Mais do que conquistar muito tráfego, o objectivo do SEO é o tráfego de qualidade.

Como fazer SEO
Um processo que me parece particularmente efectivo consiste em organizar as tarefas do seguinte forma:

Análise geral do site: meio envolvente, concorrência, posicionamento da marca.

Análise de keywords: estudo das palavras chave mais adequadas ao site e efectivas na prossecução dos objectivos do site (vendas, clicks, difusão de uma mensagem, subscrição, etc.)

Optimização do site: por forma a que o site esteja alinhado com o algoritmo dos motores de busca é muitas vezes necessário modificar o código das páginas, a estrutura e até os conteúdos do mesmo.

Link Building: submissão do site a directórios e outros sites; desenvolvimento de estratégias que visam captar a atenção de webmasters.

Acompanhamento do site: fazer a análise das estatísticas de acessos, acompanhar os progressos do site nas páginas dos resultados das buscas, rever o que poderá funcionar melhor, fazer testes comparativos e actualizar o site para acompanhar a constante evolução dos motores de busca.

É importante frisar o último ponto: o SEO é um processo continuado e demorado cujos benefícios resultam de um trabalho cuidadoso e diligente.

(fonte: marketingdebusca.com)

Posted by ... Unknown às 17:31
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quinta-feira, 13 de março de 2008



A estratégia de marketing deve ser construída sobre 3 pilares fundamentais: Segmentação, Alvo e posicionamento.

Uma empresa identifica diferentes grupos e necessidades que deve satisfazer de uma forma superior e a partir posiciona a sua oferta de forma a que o grupo-alvo seja capaz de a reconhecer e distingui-la. Se uma empresa não conseguir desenvolver correctamente o seu posicionamento, o mercado ficará confuso relativamente às ofertas e às vantagens expectáveis dessa mesma empresa. Se, pelo contrário, conseguir trabalhar, de uma forma exemplar, o seu posicionamento, então será possível o desenvolvimento de todo o planeamento estratégico de marketing.

O posicionamento é o acto de construir e desenhar a imagem e a oferta de uma empresa, por forma a ocupar um lugar de execepção nas mentes do seu público-alvo. O resultado final de um correcto posicionamento é a possibilidade de criar com sucesso uma proposta de valor orientada para o consumidor e a razão lógica pela qual os consumidores deverão optar por um determinado produto ou serviço em detrimento da sua concorrência. A Hertz é percepcionada como a maior rent-a-car do mundo, a Coca-Cola como a maior empresa de refrigerantes e a Porsche como um dos melhores carros desportivos do mundo. Estas marcas conquistaram estas posições e será muito dificíl aos seus concorrentes reclamarem estes epítetos.

Hà medida que as empresas vão aumentando os benefícios associados às suas marcas, arriscam uma desacreditação e a perda de um claro e forte posicionamento. Regra geral, uma empresa deverá evitar os 4 grandes erros:

1. Subposicionamento: Algumas empresas descobriram que os seus consumidores têm apenas uma vaga idéia sobre as suas marcas. A marca é vista como "mais uma" no vasto e sobrepopulado mercado de consumo. Quando a Pepsi introduziu a Crystal Pepsi em 1993 nos Estados Unidos, os consumidores não ficaram nada impressionados, uma vez que a "claridade" não se apresenta como um benefício importante num refrigerante da natureza das colas.

2. Sobreposicionamento: Os consumidores poderão substimar o verdadeiro valor de uma determinada marca, correndo o risco, por exemplo, de pensarem que poderão comprar o diamante mais barato na Tiffany por 5.000 dólares quando, na realiadade, o poderão fazer a partir de 1.000 dólares.

3. Posicionamento Confuso: Os consumidores poderão criar uma imagem confusa de uma determinada marca como resultado do excesso de mensagens e claims associados a essa marca ou ainda derivado da mudança frequente de posicionamento. Aconteceu, por exemplo, com Steve Jobs quando lançou o computador NeXT. Primeiro posicionou-o como um produto para estudantes, depois para engenheiros e finalmente para empresários, sempre sem sucesso.

4. Posicionamento Dúbio: Os consumidores poderão ter alguma dificuldade em acreditar num claim de uma marca que aponta para as próprias características do produto, para o seu preço ou para o seu fabricante. Quando a General Motors lançou o Cadillac Cimarron, posicionou-o como um automóvel de luxo para competir com os BMW, Mercedes e Audi. Apesar do automóvel possuir assentos em pele, um bom porta-bagagens, imensos cromados e um logotipo da Cadillac colocado no Chassis, os consumidores automaticamente compararam-no com o modelo Cavalier da Chevrolet ou com o Firenza da Oldsmobile. O seu poscionamento original era "more for more" e acabou por ser percepcionado pelos consumidores como "less for more".

(fonte: Philip Kotler and Kevin Lane Keller in Marketing Management)

Posted by ... Unknown às 14:58
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Posted by ... Unknown às 14:55
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quarta-feira, 12 de março de 2008


O Lichtfaktor é um colectivo alemão de artistas de light graffiti que têm causado recentemente muito buzz com as suas impressionantes produções. O seu uso como ferramenta comunicacional? Sem limites...

Posted by ... Unknown às 15:56
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O que é Buzz Marketing? O que é Marketing Viral?

Buzz ou word of mouth em português podem ser traduzidos como boca-a-boca. Portanto Buzz Marketing é focado em dar um motivo para que as pessoas falem de seus produtos e serviços, e facilitar a iniciação deste tipo de conversas.

Todas as técnicas de word of mouth marketing são baseadas em conceitos de satisfação de clientes, diálogos em duas vias, e comunicação transparente.
Os elementos básicos são:

- Educar pessoas sobre seus produtos e serviços.

- Indentificar pessoas que partilhem as suas opiniões.

- Providenciar ferramentas para que a informação seja facilmente partilhada.

- Para estudar como, onde, e quando as opiniões são partilhadas.

- Para escutar e responder a colaboradores, inimigos ou neutros.

A Womma também listou vários tipos de word of mouth marketing e deixou claro que alguns profissionais podem querer argumentar num ou noutro ponto. A lista é a seguinte:

* Buzz Marketing: Utilização de eventos high-profile(que atrai atenção e publicidade) ou alguma notícia para fazer com que as pessoas falarem de uma marca.

* Viral Marketing: Criar mensagens divertidas ou informativas que são feitas para serem passadas de forma exponencial, por email ou eletronicamente.

* Community Marketing:
For ou apoiar comunidades que possam criar interesse sobre a marca (como clubes de fans, fórum de discussões) providenciando ferramentas, conteúdo, e informação para apoiar estas comunidades.

* Grassroots Marketing: Organizar e motivar voluntários a participarem em projetos pessoais ou de alcance local.

* Evangelist Marketing: Cultivar evangelistas, voluntários que são incentivados a tomarem um papel de liderança activa, espalhando mensangens no seu nome.

* Product Seeding: Colocar o produto certo, nas mãos certas, na hora certa. Providenciar informações e amostras a pessoas influentes.

* Influencer Marketing: Identificar comunidades chave e líderes de opinião que podem se interessar em falar sobre uma marca e têm a habilidade de influenciar outras pessoas.

* Cause Marketing: Apoiar causas socias para ganhar respeito e apoio daqueles que se identificam com a causa.

* Conversation Creation: Anúncios interessantes ou engraçados, emails, jingles, entretenimento ou promoções feitas para despoletar a actividade de boca-a-boca.

* Brand Blogging: Criar blogs e participar na blogosfera, no espírito de comunicação aberta e transparente compartilhando conteúdo de valor que a comunidade de blogger possa querer comentar.

* Referral Programs: Criar ferramentas que permitem clientes satisfeitos indicarem alguém aos amigos deles.

(fonte: Buzztutorial/Womma)

Posted by ... Unknown às 11:46
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terça-feira, 11 de março de 2008










Para mais obras de Patrick Winfield siga este link

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segunda-feira, 10 de março de 2008


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A teoria funcional das atitudes foi inicialmente desenvolvida pelo psicólogo Daniel Katz com o intuito de explicar como as atitudes facilitam o comportamento social. De acordo com este approach pragmático, as atitudes existem para sustentar uma determinada função para um indivíduo, ou seja, uma determinada atitude está condicionada e é determinada pelos motivos inerentes a um determinado indivíduo. Os consumidores que sabem que terão de lidar com escolhas e informação desta natureza, normalmente começam a moldar e a formar atitudes em antecipação.

2 pessoas podem revelar diversas atitudes em relação a um objecto por razões absolutamente diferentes. Por isso é importante um profissional da comunicação entender a natureza de uma determinada atitude antes de tentar mudá-la. Abaixo as funções das atitudes indentificas por Katz.

FUNÇÃO UTILITÁRIA: A função utililitária está relacionada com os princípios básicos da recompensa e do castigo. Desenvolvemos determinadas atitudes em relação a determinados produtos simplesmente apoiados na premissa de que estes nos poderão proporcionar ou prazer ou dor. Se uma pessoa gosta do sabor de um cheseburger, essa mesma pessoa irá desenvolver uma atitude positiva em relação a todos os cheseburgers. Anúncios focados directamente nos benefícios do produto são importantes para desenvolver esta função utilitária.

FUNÇÃO EXPRESSÃO DE VALORES: As atitudes que conduzem a uma função de expressão de valores, espelham os valores nucleares dos consumidores. Uma pessoa forma uma atitude em relação a um produto, não derivada dos benefícios objectivos desse mesmo produto, mas sim derivado ao facto do que o uso de um determinado produto consegue dizer acerca dele como uma pessoa. Estas atitudes assentes da expressão de valores são altamente relevantes para o estudo de hábitos de vida, nos quais os consumidores cultivam "clusters" de actividades, interesses e opiniões por forma a expressar uma determinada e particular identidade social.

FUNÇÃO EGO-DEFENSIVA: Atitudes que são desenvolvidas para proteger a pessoa, quer de ameaças exteriores ou sentimentos interiores relacionados com a insegurança. Um estudo já antigo indicava que as donas de casa americanas resistiram às máquinas de café instantâneo pois ameaçavam a concepção, por parte dos seus maridos, das suas capacidades de dedicação. Produtos que prometem uma projecção da imagem de macho (ex: cigarros marlboro) revelam-se bastante apelativos para combater as inseguranças relacionadas com a masculinidade.

FUNÇÃO CONHECIMENTO: Determinadas atitudes são formadas como resultado da necessidade de impôr ordem, estrutura ou sentido. Esta necessidade normalmente é apresentada às pessoas que estão envolvidas numa situação ambígua ou são confrontadas com novos produtos.

FUNÇÃO POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO E TEÓRICO: Uma determinada atitude pode conter mais do que uma função, mas na maior parte dos casos uma será sempre dominante. Identificar a função dominante poderá ser útil para marketers que poderão estruturar o copy de um determinado anúncio com o intuito de dar enfâse a essa determinada função. As mensagens publicitárias que estão dirigidas para uma determinada função revelam mais aptidões para gerar sensações positivas em relação a um determinado produto e em relação à própria mensagem publicitária.

(Fonte: Michael Solomon, Consumer Behavior)

Posted by ... Unknown às 12:58
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quinta-feira, 6 de março de 2008



Quando falamos de inovação, identifica-se mais com Picasso ou com Cezanne? Esta foi a questão levantada por Malcolm Gladwell. Gladwell usou as diferenças existentes entre os pintores para ilustrar dois estilos de inovação: conceitual (Picasso) e empírico (Cezanne).

O trabalho mais impressionante (e o mais valioso) de Picasso surgiu no começo de sua carreira, com vinte e poucos anos de idade. Enquanto Cezanne criou sua melhor arte com seus sessenta anos. Estes exemplos, retirados do livro de David Galenson, mostram que ideias inovadoras podem aparecer rapidamente, mas também podem levar algum tempo para amadurecer.

Não existe uma situação melhor ou pior do que a outra, mas o estilo de Picasso leva uma certa vantagem, porque as ideias de vanguarda podem ser mais facilmente moldadas. Já no modelo de Cezanne, os inovadores não sabem exatamente como será o produto ou a ideia final.

Gladwell fez uma observação interessante: “uma das maiores diferenças é que cada forma de inovação leva a relacionamentos distintos com os clientes”. A inovação conceitual (Picasso) é uma estratégia de curto prazo, e não favorece a fidelização do cliente. “Muitas companhias que adoptam este tipo de inovação não criam um elo duradouro com os seus clientes”. Para ilustrar o caso, Gladwell citou os web sites Friendster, MySpace e Facebook. Estes meios tiveram o seu momento, mas os utilizadores não hesitaram em migrar para o próximo, quando algo melhor surgiu.

A inovação empírica (Cezanne), representada por exemplos como os computadores Apple, a série The Sopranos da HBO, ou mesmo a banda Grateful Dead, criaram uma conexão permanente com seus fãs. “Embora a audiência inicial tenha sido pequena, o relacionamento tem sido envolvente e de longo prazo”, diz Gladwell. Em muitos casos, a marca e os clientes amadurecem juntos.

Infelizmente, não é dessa forma que muitas empresas operam. As companhias tendem a dispensar boas ideias, caso não produzam resultados imediatos. Na indústria da música, muitas bandas saem do mercado quando as vendas do primeiro disco são baixas. Caso uma campanha de marketing não alcance os números desejados, ela também estará fora do ar.

Gladwell argumenta que a paciência é um factor crítico. “Você perderá 50% do sucesso criativo com uma estratégia Picasso. Precisamos ajustar as nossas expectativas quando queremos que algo funcione”. Ao criar um espaço dentro da empresa para a inovação experimental, as organizações podem balancear a inovação de curto e longo prazo para os dois estilos de criatividade, enquanto constroem uma fidelidade duradoura.

(fonte: intelog)

Posted by ... Unknown às 12:07
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(fonte: strange maps)

Posted by ... Unknown às 10:55
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Tipos de sabedorias das multidões

Surowiecki estabelece as vantagens que observáveis em decisões descentralizadas em três tipos principais classificados como:

Conhecimento: O julgamento do O Mercado que ele sustenta ser muito mais rápido e hábil e menos sujeito a forças políticas do que as decisões de especialistas ou de comissões de especialistas

Coordenação: A coordenação de comportamentos inclui, por exemplo a coordenação de movimento entre os frequentadores de um restaurante popular que se movem através de filas, sem que haja, entre eles, colisões. O livro está repleto de exemplos de experiências económicas, porém esta secção refere mais à natural ocorrência de optimização da calçada através do fluxo ordenado de transeuntes. Ele examina como o senso comum consegue julgar reacções específicas de outros membros.

Cooperação: Como grupos de pessoas formam redes de relacionamentos sem uma sistema central controlando o seu comportamento ou directamente reforçando as suas obrigações. Essa secção é especialmente pro-mercado livre.

Quatro elementos necessários para a formação de massas sábias

Nem todas as massas (grupos) são sábias. Considere-se, por exemplo, multidões ou investidores alucinados numa bolha do mercado de acções. Veja Falhas na inteligência das massas (abaixo) para mais exemplos de massas não sábias. De acordo com Surowiecki, esses critérios-chave separam massas sábias das irracionais:

Diversidade de opiniões: Cada pessoa deve ter informações privadas mesmo se forem apenas uma interpretação excêntrica dos fatos conhecidos.

Independência: A opinião das pessoas não é determinada pelas opiniões daqueles aos seu redor.

Descentralização: As pessoas estão capacitadas de se especializar e extrair do conhecimento local.

Agregação: A existência de algum mecanismo para tornar julgamentos individuais numa decisão colectiva.

Falhas na inteligência das massas

Surowiecki analisa situações em que as massas produzem um julgamento muito mau, e argumenta que nesse tipo de situação a sua cognição ou cooperação falham porque (num sentido ou outro) os membros da massa estão muito conscientes das opiniões dos outros e começam a imitar um ao outro e a se conformarem ao invés de pensar individualmente. Embora ele dê detalhes de experiências com massas manipuladas colectivamente por um orador persuasivo, ele afirma que a razão principal para que grupos de pessoas se conformem intelectualmente é que o sistema de tomada de decisões tem um defeito sistemático.

Surowiecki afirma que o que acontece quando o ambiente de tomada de decisões não está preparado para aceitar uma massa, é que os benefícios vindos de julgamento individual e de informações pessoas são perdidos, e que o melhor que a massa conseguirá fazer é o melhor que se membro mais inteligente puder, ao invés de ter uma performance melhor (como ele mostra, de outra maneira, ser possível).

Histórias detalhadas desse tipo de falhas incluem:

Muita centralização: O desastre com o vai-e-vem espacial Columbia, em que ele culpa uma burocracia de gestão hierárquica da NASA que estava totalmente fechada para as opiniões de engenheiros de hierarquia inferior.

Muita divisão: A Inteligência americana falhou em prevenir os Ataques de 11 de Setembro de 2001 parcialmente porque informações possuídas por uma subdivisão não estavam acessíveis a outras. O argumento de Surowiecki é que essas massas (dos analistas da inteligência, no caso) trabalham melhor quando eles escolhem por eles mesmos em que trabalhar e de que informações eles precisam. (Ele cita o isolamento do vírus do SARS como um exemplo de livre troca de informações livre para laboratórios em todo mundo por forma a coordenar a pesquisa sem um ponto central de controle).

Muita imitação: Quando as escolhas são visíveis e feitas em sequência, uma "cascata de informação" pode acontecer de modo que apenas os poucos primeiros tomadores de decisão lucram algo observando as opções de decisão disponíveis: quando isso acontece é muito mais eficiente para todo o resto simplesmente copiar aqueles ao seu redor.

É possível estar muito conectado?

A questão para nós todos é, como poder ter uma interacção sem cascatas de informação ou sem perder a independência que é um factor chave em um grupo inteligente.

Ele recomenda:
* Mantenha seus laços soltos
* Mantenha-se exposto ao máximo de informação possível
* Construa grupos que vão além das hierarquias

Perspectivas e questões sábias

Surowiecki discute o sucesso dos mercados de previsão (ou mercados de predicção). Similar ao método Delphi mas diferente de pesquisas de opinião, os mercados de previsão (informação) levantam questões como "Quem será o ganhador das eleições?" e prevê o resultado satisfatoriamente bem. Interessantemente, se a questão é formulada "Em quem irá votar" a questão será uma pesquisa de opinião. Quando as pessoas tem a oportunidade de expressar sua opinião relativa ao resultado ao invés de informar sua escolha, a opinião agregada (ou sabedoria coletiva) tende a ser correta.

(fonte: wikipédia)

Posted by ... Unknown às 10:38
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