Hoje tive a felicidade de assitir a um wokshop da responsabilidade do Matin Lindstrom. Foram 2 horas extraordinárias que passei na companhia deste brand guru. Em honra a esses bons momento fica aqui mais uma entrevista recente.
Consultor de empresas como Disney, Pepsi e Microsoft, Martin Lindstrom é tido como um dos mais importantes especialistas em marcas do mundo. Na entrevista a seguir, ele fala sobre como as marcas são afectadas pela internet.
Martin Lindstrom é reconhecido como um dos principais especialistas em marcas do mundo. Empresas como Disney, Pepsi, American Express, McDonald’s e Microsoft frequentemente recorrem ao consultor, que é colunista da revista Advertising Age e autor de BrandChild e BRAND Sense, dois best-sellers da área. Na entrevista a seguir, Época NEGÓCIOS conversou com o consultor sobre como as marcas são afectadas pela internet. “Conforme se formam comunidades online, as pessoas espalham as novidades e divulgam suas preferências no Second Life. Uma marca precisa abraçar este fenómeno”, diz.
Como uma marca é afectada pela internet e as pelos social media?
Martin Lindstrom – Cada vez mais as marcas são afectadas pela internet. A verdade é que marcas verdadeiramente poderosas são construídas em conjunto com os seus consumidores. Pense: se vê alguém usando uma camisa bonita, a beber uma nova cerveja ou usando um novo iPod, você é afectado. Mas não porque a marca de cerveja é impactante, mas porque a pessoa que a está a beber é não lhe é indeferente. O mesmo acontece na internet. E conforme se formam comunidades online, como o Second Life, as pessoas espalham as novidades e divulgam as suas preferências. Uma marca precisa de se adaptar a este fenómeno e assumir um novo papel na internet de uma forma bastante participativa.
Como avaliar a percepção de uma marca num mundo em que as informações se propagam tão rapidamente?
Lindstrom – É preciso monitorizar a presença da marca e o contexto em que elas são discutidas em salas de chat e sites. Poucas marcas sabem o que realmente as pessoas comentam em blogs e sites como MySpace e FaceBook porque apenas monitorizam a imprensa. Então, primeiro coloque alguém para monitorizar as discussões sobre a marca em comunidades online. Em segundo lugar, crie uma taskforce com o poder de agir rapidamente se uma marca repentinamente começa a atrair vibrações negativas.
É possível controlar a percepção de uma marca actualmente?
Lindstrom – Só dá para monitorizar parte dessa percepção. E as regras para criar uma boa percepção de marca são simples. 1) Seja honesto. 2) Supere expectativas e não prometa mais do que pode. 3) Seja consistente. 4) Seja transparente. 5) Não seja egoísta e pense na consequência dos seus actos. As marcas raramente passam por esse teste. A maioria falha na primeira e na segunda regra. A Nike, por exemplo, falhou no quarto item.
Actualmente, as pessoas falam muito sobre inovação. Quão importante é para uma marca ser percebida como inovadora?
Lindstrom – Depende em que tipo de negócio ela está envolvida, apesar de inovação ser essencial. A maioria dos consumidores gostaria de pensar que ao comprar uma marca também está a comprar a última novidade em moda, bebidas, comidas, carros. Mas a inovação pode ser percebida de diferentes maneiras: pode ser inovador ao pensar de uma forma diferente ou ao desenvolver técnicas de produção novas e de alta qualidade. Ou pode ser – como no caso da Apple – vanguarda em termos de tecnologia.
(fonte: época negócios - entrevsita realizada por Rafael Barifouse)
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
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Unknown
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19:21
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entrevista
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