1. As marcas estão gastas pelo excesso de uso
Michael Eisner, da Disney, chamaou a palavra marca de "estafada, estéril e sem originalidade". Ele está correcto. À medida que o manual da marca torna-se mais volumoso e detalhado, sabemos que vamos ter problemas. Garantir que as flores na recepção se mantenham em conformidade com as directrizes da marca mostra simplesmente que estamos a olhar na direcção errada. É nos consumidores que devríamos estar a prestar atenção. Nas coisas que são importantes para eles. Caso contrário, estamos a escondermo-nos e em apuros.
2. As marcas já não são misteriosas
Existe um novo sentimento anti-marca. O consumidor está muito mais consciencializado. Um maior número de consumidores percebem como as marcas funcionam e como pretendem influenciá-los! Para a maioria das marcas, não restou muito espaço para se esconderem. Na era da informação, as marcas são partes do domínio público. Intenções ocultas, mensagens subliminares, movimentos ardilosos... é para esquecer. Para a maioria das marcas, é a nova era da sensatez do consumidor; no extremos, estão os ataques de Naomi Klein e do grupos anti-globalização.
3. As marcas não conseguem entender o consumidor
O novo consumidor está mais bem informado, mais crítico, menos fiel e mais difícil de ser decifrado. A dona de casa pertencente à classe média, que durante décadas consumiu o sabão em pó, deixou de estar isolada. Juntamente com ela surgiu uma nova população de consumidores de múltiplas gerações, etnias e nacionalidades.
4. As marcas lutam entre si usando a boa e velha concorrência
Quanto mais as marcas inventam, menos as notamos individualmente. Se não formos a marca nº1 ou a marca nº2, então não vale a pena continuar. E quanto maior for o número de marcas, menores serão os recursos à disposição para promovê-las. Todos os dias somos bombardeados por uma infinidade de novidades, valores de produção, mudanças estruturais, promoções tácticas e eventos.
5. As marcas foram dominadas pela fórmula
A ciência de presunção das marcas é de perder a paciência. As definições, os gráficos, as tabelas e os diagramas. Há muitas pessoas que seguem o mesmo manual. Quando toda a gente tenta vencer a batalha da diferenciação da mesma forma, não chega a lugar nenhum. São batalhões a quem chamo de "markandroids". As fórmulas não conseguem contabilizar a emoção humana, além de não possuirem imaginação e não despertarem simpatia.
6. As marcas forma sufocadas por um conservadorismo encapotado
A história das marcas passou de ousada e inspiradora a cautelosa e avessa a riscos. Antes, associadas a acções corajosas e valentes, as marcas, hoje em dia, baseiam-se no somatório de experiências passadas, em vez de acreditarem no potencial de experiências futuras. Os púlpitos estão a substituir os degraus. Se as piadas de Richard Branson causam furor (e, na verdade, causam), quão apáticos e maçadores tornaram-se todos os outros?
As marcas já não conseguem lidar com alguns dos desafios mais importantes que enfrentamos hoje como profissionais de marketing, produtores, comerciantes e empresários:
- Eliminar a desorganização da informação
- Ligar-se de uma forma expressiva com os consumidores
- Criar experiências integradas
- Convencer as pessoas a comprometerem-se
- Tornar o mundo um lugar melhor
Só existe uma forma de prosperar como profissional de marketing na Economia da Atenção:
Parar de andar atrás de modas e dedicar-se a estabelecer conexões consistentes e emocionais com os consumidores. Quando não se representa nada em concreto, então tudo o resto está destinado ao falhanço.
(fonte: Lovemarks de Kevin Roberts)
terça-feira, 3 de junho de 2008
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