PRINCÍPIO 1: SIMPLICIDADE
Como é que chegamos ao âmago das nossas ideias? Segundo um advogado de sucesso "se se apontam 10 razões, mesmo sendo boas razões, quando o júri voltar para a sala de deliberação não se lembrarão de nenhuma delas". Indo direito ao assunto, deveremos ser mestres da exclusão e prioritizar constantemente. Devemos criar ideias que são simultaneamente simples e profundas. Simplificar é a regra de ouro: colocar uma ideia numa frase de tal forma profunda que um indivíduo para segui-la, necessitaria de uma vida inteira de aprendizagem.
PRINCÍPIO 2: INESPERADO
Como colocar uma audiência a prestar atenção às nossas ideias, e como é possível manter o seu interesse quando precisamos de tempo para passar as nossas ideias? Necessitamos de superar as expectativas das pessoas. Necessitamos de ser contra-intuitivos. Podemos recorrer à surpresa - uma emoção caracterizada pela sua função de causar alerta e gerar concentração - para agarrar a atenção das pessoas. Mas a surpresa não dura sempre. Para que a nossa ideia se perpetue, necessitamos de gerar interesse e curiosidade. Esta última poderá ser conseguida durante longos períodos de tempo em que sistematicamente estamos a "abrir buracos" no conhecimento das pessoas - e depois preenchendo os buracos
PRINCÍPIO 3: CONCRETO
Como é que tornamos as nossas ideias claras? Necessitamos de as explicar através de acções humanas e de informação sensorial. Esta é a razão pela qual a comunicação associada aos negócios tantas vezes corre menos bem. Declarações de missão, sinergias, estratégias, visões - muitas vezes são ambíguas ao ponto de se tornarem insignificantes. As boas ideias estão cheias de imagens concretas pela razão de que o nosso cérebro funciona por associação a dados concretos. Falar de uma forma concreta é a única forma de traduzir a nossa ideia de uma forma coerente e idêntica a quem nos está a ouvir.
PRINCÍPIO 4: CREDIBILIDADE
Como é que fazemos as pessoas acreditarem nas nossas ideias? As boas ideias têm de conter credenciais. Necessitamos de desenvolver formas que permitam às pessoas testarem as nossas ideias - uma espécie de filosofia "test-drive" aplicada ao mundo das ideias. Quando estamos a tentar consubstanciar uma determinada ideia é prática comum recorrer aos números. Mas em muitos casos esta é precisamente a abordagem errada. Durante as eleições presidenciais nos EUA que opunham Reagn a Carter, o primeiro poderia ter apresentado inúmeras estatísticas sobre a saúde da economia e do país. Ao invés disso, optou por fazer uma simples pergunta aos eleitores que precisamente lhes permitia testarem-se a eles próprios: "Antes de votarem, perguntem-se apenas se estão melhores hoje do que estavam 4 anos atrás?".
PRINCÍPIO 5: EMOÇÕES
Como é que fazemos com que as pessoas se importem com as nossas ideias? Fazendo-as sentir algo. Estatísticas demonstram que as pessoas são mais apensas a fazerem acções de caridade junto de um único indivíduo, do que junto de uma região empobrecida. Estamos programados para nutrirmos sentimentos por pessoas e não por abstracções. Por vezes, a parte mais difícil é encontrar o gatilho correcto para fazer disparar essas emoções.
PRICÍPIO 6: HISTÓRIAS
Como é que levamos as pessoas a agirem de acordo com as nossas ideias? Os bombeiros partilham inúmeras histórias entre eles após cada situação. E fazem-no com o intuito de ampliarem a sua experiência. depois de anos a ouvirem histórias, passam a ter um catálogo mental de situações critícas mais rico e mais completo, fundamental para responderem a situações futuras. Pesquisas demonstram que ensaiar mentalmente uma determinada situação ajuda-nos, de facto, a encarar essa mesma situação num plano físico.
(fonte: made to stick por Chip Heath e Dan Heath)
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
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Unknown
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18:03
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reflexões
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