Demos com este artigo escrito por Seth Godin e achamos extremamente interessante a diferenciação que ele fez entre estas 2 poderosas ferramentas comunicacionais tão em voga nos dias que correm.
Na sua dissertação, Godin sustenta que o marketing viral não pode ser confundido com o "passa-palavra" pelas seguintes razões:
O "passa-palavra" funciona de uma forma insuficiente. Um marketer emprende uma acção e como consequência um consumidor transmite a 5 ou 10 amigos. E fica-se por aqui. Amplifica a acção de marketing e rapidamente deixa-se de sentir o seu efeito.
O marketing viral é uma espécie de um composto de funções. O marketer empreende uma acção e o consumidor transmite-a a 5 ou 10 amigos que por sua vez é transmitida a 5 ou 10 amigos. Esta acção vai-se replicando e crescendo exponencialmente como um vírus espalhando-se numa determinada população. Na verdade o marketer não tem de fazer mais nada do que iniciar o processo (enfim, poderão facilitar a forma como o vírus será transmitido, mas nos exemplos clássicos e bem sucedidos de marketing viral, o marketer está fora do "loop" gerado pela mensagem).
Esta distinção é vital. Por exemplo para nos fazer perceber que o constante bombardeamento dos consumidores não aumenta a possibilidade de algo se tornar viral. Isto permite chegar à conclusão que a maior parte das empresas deveriam perceber que têm muito mais chances se recorrerem ao "passa-palavra" (com mais possibilidades de ocorrência, mais fácil de se moldar e muito mais flexível). O marketing viral é como ganhar a lotaria e se existirem fortes possibilidades de se ganhar esta lotaria, então o caminho deverá ser um grande investimento no marketing viral no sentido de se criar algo que seja "virável".
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